A vida adora pregar peças em todos nós, em qualquer um. Pode está feliz em um momento e em outro pode está se debrulhando em lágrimas salgadas. Não há nenhuma previsão ou aviso sobre essas reviravoltas inesperadas que a vida dar. Ninguém é totalmente feliz ou infeliz, todos nós choramos e rimos, não é segredo para ninguém.
Em momentos você pode está em pleno céu e em outros em pleno inferno. Um conflitos e desejo chocando-se ao certo e ao prazeroso.
Após um dia cansativo em meu trabalho pego meu carro no estacionamento indo até a Starbucks, pedi um copo médio de Cappuccino. Estava muito cansada, precisando de energia e cobrir o vazio avassalador no meu estômago. Levei também alguns donouts comigo, cada um com um sabor diferente, as coberturas coloridas, me deixavam cada vez mais esfomeada. Não esperei entrar ao carro e devorá-los.
Afivelando os cintos a minha cintura, bebia um goles generosos de meu Cappuccino com chocolate e chantilly e comia um donut de cobertura de chocolate e granulados. Gemi de prazer com aquela sensação boa. A comida fazia todas minhas preocupações desaparecerem assim como fumaça. Talvez comesse demais, mas não engordava, por algum milagre. Sempre mantendo minha silhueta em forma, apesar de comer tanta besteira, fazia algumas caminhadas nos finais de semana por precaução.
Assim que cheguei ao prédio, deixo meu carro no estacionamento e comendo donuts e tomando o café pelo caminho, não me importava com toda aquela sujeira em minha roupa. Subo sem preocupação, estava tudo bem calmo. Tento pegar minhas chaves na bolsa, fazendo uma espécie de malabarismo, tinha que tomar cuidado com o copo e a caixa dos donuts, não queria sujar mais do que já havia me sujado. Assim que finalmente encontro as chaves abro a porta.
Fico paralisada assim que o vejo, sentado ao lado do sofá e olhando em minha direção. Engolo um pedaço do donuts que desceu rasgando por minha garganta. Quase engasguei. Continuo fitando os olhos castanhos que pareciam poder ver através da minha pele, como um raio-x. Meu corpo inteiro tremia em surpresa. O que estava fazendo em minha casa se somente eu, Brandon e Leyden que tínhamos uma cópia da chave? O que ele queria de mim afinal? Teria que mandá-lo embora.
Estava prestes a mandá-lo embora e denunciá-lo por invasão á polícia quando Brad surgiu entre nós com um sorriso lindo nos lábios cor de safira. Parecia muito melhor desde o acidente, ainda mancava de uma perna, mas já fazia muita coisa sozinho, não precisávamos mais de Meredith. Fiquei confusa quando me beijou rapidamente e envolveu meus ombros com seu braço. Não havia notado o "invasor"?
- Até que enfim chegou, meu amor. Tenho um amigo para apresentar a você.- indicando ao homem ali sentado que logo se levanta com aquele sorriso maldito que tinha.
Eu realmente havia escutado bem? Brandon o conhecia e eram amigos. Meu Deus! Como o mundo era pequeno! Esse tempo todo minhas respostas estavam debaixo do meu teto. Ótimo!
- Esse é o Christopher, Dulce. Fomos grandes amigos na infância e adolescência, já falei dele com você se lembra?
Oh! Como me lembrava! Brandon enchia a boca para falar com elogios de um tal Christopher Uckermann, seu grande amigo, inteligente e aventureiro. Passou praticamente o verão inteiro falando dele, nada parecia ser mais interessante para Brandon, nem mesmo eu sua namorada. Olhando para Christopher agora não vejo aquele mesmo homem no qual Brandon fala com tanto apreço, Christopher parecia vazio, seus olhos apesar de bonitos eram tristes e bolsas se cavavam sob eles.
Podiam serem os mesmos?
- Claro que sim.- tentei sorrir, mas foi bastante falso. Brandon parecia não notar meu estranho nervosismo ou até mesmo meu rosto lambuzado. Aquilo parecia divertir o tal Uckermann e com louvor.
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Now (Vondy) Livro 1 - Original Vondy
RomanceA vida de Dulce Maria era um tanto que confusa. Tinha 26 anos e namorava á pelo menos sete anos com Brandon Mcjannet, com quem sonhava se casar, ter filhos e viver junto a ele até o resto de seus dias, tudo estava certo e decidido, pelo menos até a...