Capítulo 13/ E ele não era o Brandon

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Um capítulo bem grandãoooo para compensar o sumiço!! 😇

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Dulce

Oh Deus santo!

Quando finalmente acordei, estava deitada de bruços em minha cama e um lençol cobria meu corpo nú e suado. O sol que se infiltrava da janela semi-aberta queimava minhas costas expostas e o suor fazia o lençol se grudar á minha pele. Meus músculos estavam doloridos e minha cabeça parecia pesar uma tonelada. Doía até mesmo ao respirar. Realmente não devia ter bebido tanto na noite passada, talvez não estivesse me sentindo assim, tão mal. Podia ver razoavelmente do pouco que conseguia abrir de meus olhos, as garrafas de vinho tombadas pelo chão e as roupas, minhas e de outra pessoa.

Passei minhas mãos pelo rosto e forçei meus olhos a se abrirem por completo, eles arderam em contato com a luminosidade solar e teimaram novamente a se fechar, mas segurei as pálpebras até se acostumarem mais uma vez á claridade. Comecei a sentir uma série de marteladas em meus miolos e no mesmo instante desejei a Deus que me levasse. Aquilo era a pior sensação que já tiverá em vida. Vencia até mesmo o dia em que me tinham arrancado o primeiro dente do siso, quando tinha apenas 17 anos de idade.

Aquela definitivamente era a pior ressaca da minha vida. Não que tivesse muitas a que comparar. Nunca fui fã de bebidas alcoólicas e meu primeiro porre fora aos 18 anos e estava bastante empolgada com o fato de finalmente ser independente. – não que se tornar maior de idade signifique que tenha condições plausíveis de cuidar do seu próprio nariz. Eu não sabia disso. Enchi o caneco sem saber que haveria consequências. Meus amigos tiveram de me rebocar até em casa.

Na manhã seguinte eu acordará com náusea, dor de cabeça e totalmente alheia de boa parte de minhas ações. Aquela não era uma experiência que recomendasse para ninguém e nem mesmo ao meu pior inimigo. Só me escute, ok. É um conselho sábio. Não é só porque se tornou visivelmente responsável diante a lei que está autorizado a fazer burrices, pense bastante antes de acabar se arrependendo amargamente.

As ações podem simplesmente lhe morder na bun/da a qualquer momento.

Nem mesmo aquele meu porre aos 18 anos, não era capaz de superar a sensação dolorida que tinha em meus ossos no momento, aquela sensação de fraqueza que me impedia de me movimentar na cama. Meus lábios estavam secos e ardiam como pimenta e a saliva estava amarga em minha boca. Me sentia presa...mas logo percebi que não era somente uma sensação. Realmente algo me prendia no lugar, um braço. Era um braço masculino que estava sobre os meus quadris semi cobertos pelo lençol branco que havia colocado na manhã anterior. Não estava sozinha.

Oh! Meu Deus!

Minha mente fora aos poucos bombardeada por lembranças da noite passada, cada parte dela, cada segundo amargo de traição. Ai não! Quando senti o hálito quente tocar a pele descoberta de minha nuca, percebi que não inventado nada daquilo. Eu havia...Não...Não!...Não! Eu havia dormindo com outro homem na minha cama. E ele não era Brandon. Tinha deixado-o tocar em meu corpo, me beijado...E ELE NÃO ERA BRANDON!

E ELE NÃO ERA O BRANDON!!!

Empurrei o braço de cima do meu corpo com bastante esforço e me sentei na cama. Como ele podia dormir tão tranquilo sabendo do que fizemos? Óbvio! Ele era um homem e homens são assim, era só sexo e acabou. Eles nunca se preocupavam com nada. Mas eu também tinha uma parcela de culpa, certo? Quando ele me tocava eu já não estava pensando. Estava nas mãos dele. Eu era a argila.

Now (Vondy) Livro 1 - Original VondyOnde histórias criam vida. Descubra agora