Capítulo 14:

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Sai a noite, já estava andando na cidade. Tudo muito quieto e escuro, somente alguns postes com as suas luzes acesas. Caminhando para minha antiga casa, vem boas lembranças de quando eu era pequena. Eu achava que era feliz, mas na verdade, era apenas alegre. É engraçado, conversar comigo mesma mentalmente.

(Você é estranha! Significa que está no caminho certo!) Eu sei.

Lá estava eu, em frente a minha antiga casa. Tudo escuro, minha mãe deve estar dormindo. Eu entrei pelos fundos, sabia todos os truques de como entrar e sair daquela casa, então seria muito fácil.
Quando já estava dentro, eu observava tudo atentamente. Eu não vou mais voltar, essa será minha última lembrança.
Minha cozinha está limpa como sempre, minha mãe sempre teve toque de limpeza, então já era de se esperar isso. Passando fui para sala, ela pendurou vários retratos da gente, mas tinha um que eu não reconheci. Havia um homem, que é moreno, alto, forte. Poderia minha mãe estar saindo com alguém?
Estranho, muito mesmo. Deixei a foto igual estava antes e subi as escadas, vamos para meu quarto. Andando cautelosamente chego ao quarto, que está impecável. Tudo está exatamente igual de quando eu o deixei. Peguei minha mochila e enchi com roupas, sapatos, material de desenho. Tudo o que eu achava importante, fiquei com duas mochilas, mas antes de ir quero da uma olhada na minha mãe. Quero ver se ela está bem, sei que deve ser difícil saber que sua filha sumiu.
Quando entro no quarto vejo seu corpo pendurado bem no meio com um banco jogado no chão, e uma carta.

-Mãe! Me perdoa por isso acontecer com você, mas eu precisava seguir feliz. Você está em um lugar melhor agora. - Me aproximei de seu corpo e o abracei.

Logo fui até o banco e peguei sua carta que estava escrito.

Eu falhei

Desculpem queridos familiares, mas não consigo suportar a vida sem minha filha. Sei que era louca, ela não tinha salvação. Mas eu ainda a amava, não importa o que ela havia se tornado. E com essa carta me despeço, deixo meus bens a ela, e somente ela. Não importa se ela nunca mais voltar, só espero que esteja feliz. No fundo, já sabia que esse dia chegaria. Afinal, quando nos perdemos não ha mais volta. Só seguir em frente e se entregar ao nosso mundo vazio.
Não fiquem tristes por mim, eu já não estava mais feliz, e agora eu encontrei minha paz. Eu já estava morta des do dia em que ela me deixou, agora eu só comprovei a minha morte.

- Obrigada mãe, eu espero que eu encontre minha paz um dia também, até lá segurei feliz no meu caminho obscuro, sabendo que você estará sempre em mim. Nossa família nunca poderia ter o final mais feliz que esse.

Peguei minhas coisas, coloquei a carta no bolso e fui caminhando para mansão. Por incrível que pareça com a paz em meu corpo e mente. Sinto-a comigo, nunca estivemos tão próximas como agora.
Cheguei na mansão com minhas duas mochilas e encontrei Slenderman na porta.

-Onde você estava? - O Tio Slendy parecia bravo.

-Na minha antiga casa, por que Titio Slendy?

-O que fazia lá?

- Peguei umas roupas. Já que as outras estão todas ensangüentadas.

-E se sua mãe tivesse a visto?

-Ela não poderia, está morta. Cometeu suicídio.

-Você está bem? - Ele falou colocando a mão em meu ombro.

-Não se preocupe Slendy, ela está melhor morta. E agora estamos juntas, para sempre! - Mostrei um sorriso alegre para ele.

-Ótimo, e agora vá ver o Puppeteer por que ele quase matou toda cidade a sua procura.

-Tudo bem! Ótima noite para você Slenderman. - Ele desapareceu.

Eu entrei e fui direto para meu quarto, quando entrei Puppeter estava lá a minha espera, e parecia zangado.

-O Slend-... - Sou interrompida.

-Onde é que você estava?! - Ele veio na minha direção.

-Na minha antiga casa. Precisava pegar umas coisas. - Coloquei as mochilas no chão.

-Você não deve sair da mansão sem que alguém lhe acompanhe, você está foragida! E agora é uma assassina, entendeu?

-Entendo, desculpa se o deixei preocupado. Mas sei me vira, tive ótimos professores. - Pisquei e sorri suavemente para ele.

( Parece que alguém se preocupou com você!)

- Espero que não aconteça novamente.

-Por que ficou tão preocupado? Achou que eu não voltaria?

- Não. Você não poderia nem se quisesse, depois de entrar no caminho na insanidade, não à volta. Eu teria que matá-lá se decidi-se ficar na cidade.

- Hahaha eu nunca voltaria para aquele lugar. Bem o que vamos fazer hoje?

- Eu estou cansado, dormirei por 1h pelo menos. - Ele se jogou na minha cama e se ajeitou. - Aqui parece um ótimo lugar para ficar.

-Eii! Essa cama é minha! -Disse indo até ele. - Você roubou minha cama! (Carinha triste)

-Você é uma bebê chorona, nem parece ser uma creepy. - Ele me puxou, e eu cai em cima dele. Nós ficamos nos olhando.

(Ele lindo como sempre! Ele te puxou pra cima, vai com tudo!) Mas e o Jack, bloddy...
(Escolha um deles é agora)
Eu escolho... Escolho...

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Então quem você escolheria pra dormir junto?

Bons pesadelos seus proxys!

The CreepypastasOnde histórias criam vida. Descubra agora