Capítulo 25:

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Emmy tinha ido fazer alguma coisa. E eu fui para o meu quarto. Não sei se é algo ruim, mas ele ainda estava dormindo na minha cama.

(E ainda fala que não gosta dele!) Ah eu não... Tudo bem. Talvez eu goste dele.

Me aproximei deitando do seu lado com cuidado para não acordar. Obviamente sem sucesso, logo pude ver aqueles olhos enormes e dourados abrindo.

-Tudo bem bela adormecida? - Brinquei.

- Quer dizer que você é o príncipe que me acordou com um beijo? - Continuou zombando de mim. E me deixando vermelha...

- I-diota! O que faz na minha cama? Tem quarto não?!

-Ter eu tenho. Mas prefiro esse aqui. - Ele fica lindo quando acorda.

( Pelas macumbinhas! Você acha ele lindo de qualquer forma. Ele vai ta morrendo e você vai achar ele lindo) Não enche...

-Folgado! Agora dá licensa que eu quero dormir. - Isso era mentira, não queria que ele saísse dali.

- Para príncipe, eu sei que não vai me tirar daqui. - Falou se aconchegando mais na minha cama.

-Tudo bem, eu deixo, se você me disser o porquê não me contou sobre a Zero. - Vi seu rosto de surpresa quando mencionei o nome dela.

-Vejo que esteve fazendo seu dever de casa. - Ele deitou de barriga pra cima colocando o travesseiro nas minhas pernas. Olhando pra mim.

-Pode se dizer que sim. - Eu instintivamente ia colocar as mãos no cabelo dele, para reconfortá lo.

Mas assim que percebi o que eu ia acabar fazendo, levei minha mão para meu cabelo, fingindo só esta coçando atrás na nuca.

- Muito bem. O que quer saber? - Ele me olhava mais sério do que o normal.

- Por que não me contou dela? E o que aconteceu pra ela não estar mais aqui? - Eu senti uma leve pontada no coração... Isso não deve ser coisa boa.

- Não tinha o porquê contar sobre minha ex namorada falecida.

- Pelo menos falasse que ela existiu já seria de bom tamanho...

- Como se você fosse parar por ali, sua ratinha curiosa!

- Olha só, mesmo isso sendo verdade... Ergh eu não tenho desculpa. - (carinha triste)

- Eu tinha encontrado com ela por aí enquanto assassinava umas pessoas aleatórias. Foi quando começamos a conversar. Ela não tinha abrigo, então levei ela pra mansão.

- Ah claro, porque é super normal levar alguém que você acabou de conhecer pra mansão...

- Mas não foi exatamente o que eu fiz com você? -

(Uin agora ele te pegou!) Fica quieto!

- Quer dizer que tá fazendo tudo o que fez com ela, comigo? É isso? -

(Você tá parecendo uma namorada ciumenta) Em primeiro lugar: eu não sou ciumenta! E em segundo, por mais que queira, não namoro ele.

- Não. Eu já cometi erros com ela, que não vai acontecer com você. - Fiquei em silêncio por um minuto.

- Continue a história... - Ele concordou com a cabeça.

- Há um tempo atrás, eu encontrei ela. Viemos para mansão e começamos a ter um relacionamento. Mas teve uma parte que começamos a brigar muito. E eu sempre odiei o Offenderman, ela aproveitou nossa briga e ficou mais próxima dele, mesmo eu dizendo às intenções que ele tinha. Quando estávamos finalmente voltando ao que era antes, ela foi dizer a Offenderman que não precisava mais dele e que não falaria mais com ele, que ficou furioso. Em uma noite que eu saí para matar e deixei ela no quarto descansando, ele a raptou e quando eu voltei para mansão ela estava em seus tentáculos. Ele a perfurou bem no coração o arrancando, e destroçou o corpo dela na minha frente. Eu até tentei detê lo, mas já era tarde.

-D-desculpa... E-u não sabia que era tão ruim assim... 

Eu queria consolá lo mais não sei como... Então eu comecei a cariciar seus cabelos, que são tão macios...
Eu realmente não sabia como reagir... Ninguém devia passar por isso, afinal deve ser doloroso perder alguém que você ama assim... Mas, se Offenderman não fizesse isso, eu não estaria aqui. Então acho que tudo acontece por um motivo, pode ser egoísmo da minha parte. Mas é bom eu não ter que me preocupar com concorrentes...

- Não fique com pena de mim! - Ele segurou minha mão, impedindo de continuar.

- Eu não estou com pena.

- Dá pra ver em seus olhos que está! Eu não preciso disso, já foi há muito tempo. Isso não me afeta, não preciso dá sua compaixão. - Ele segurava meu pulso forte.

- Quer saber? Foi um erro eu ter perguntado isso!  - Puxei meu pulso e levantei saindo do meu próprio quarto.

Peguei minha faca e fui para floresta. Eu estou com tanta raiva! Ele acha que eu sinto pena? Que ele se foda também. Eu não me importo. Pra falar a verdade, foi um erro eu vim pra cá! Eu não quero ser a substitua de alguém. Se eu soubesse que esse era seu objetivo eu teria ignorado ele naquela noite.

( Se você fizesse isso não se tornaria o que é agora. Ainda estaria naquela vida medíocre, com aquelas pessoas escrotas.) Eu sei... Eu posso voltar... Mas não falarei com ele. Não permitirei que ele brinque mais comigo assim... Eu não sou mais sua marionete.

- Olá menininha! - Uma voz ecoou na floresta.

- Não estou com paciência para brincadeiras agora, apareça de uma vez! - Disse segurando minha faca com forca e firmeza.

- Oras! Por que de todo esse mal humor? - Uma figura colorida saía das sombras. Era o Candy Pop menina?

- Candy Pop? - Perguntei confusa.

- Não, eu sou mais charmosa e melhor que meu irmão mais velho! Sou a Candy Cane!

- Seu irmão foi esmagado.

- Então você encontrou com ele?

- Sim. Ele foi esmagado.

- Oh obrigada! - Ela sumiu de novo.

(É cada gente doida que me aparece!) Nem me diga...

Depois dessa doidera, é melhor eu voltar pra mansão... Mas não vou ir para meu quarto. Não, quer saber? Vou andar pela cidade.

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Que os irmãos Candy's arruinem sua noite!

The CreepypastasOnde histórias criam vida. Descubra agora