Capítulo 26:

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Cidade... Faz tempo que não vou pra lá.
Caminhando tranquilamente saio da floresta perto da estrada. Eu até poderia fazer algumas vítimas, mas hoje não, hoje eu só quero passear.
A lua estava cheia em seu ápice, que iluminava à noite junto às estrelas.
A rua estava deserta, apesar de ser meia noite, poucos carros passavam por ali. Eu decido ir até uma antiga praça que eu costumava ir quando criança. Era um dos meus lugares favoritos.
Após uma caminhada meio longa, eu chego no lugar que queria. Estava totalmente abandonado, os brinquedos estão enferrujados, mas ainda havia um velho balanço, as correntes obviamente não aguentariam se mover, mas acho que consigo me sentar ali.

-Você até que aguentou por bastante tempo...

-Agora você fala com balanços de praças abandonadas? - De repente ouvi uma voz atrás de mim.

- Jeff the Killer! - Me viro.

- O melhor e único. - Falou confiante.

- O que faz aqui?

- Estava indo me divertir um pouco, quando vi uma louca falando com objetos inanimados.

- Não enche! Então vai lá se divertir, deixe a louca sozinha. - Voltei me virando pra frente.

E como o Jeff é muito adulto.
(HAHAHAHAHAHA ADULTO! NOSSA ATÉ VIREI ANJU AQUI) VERDADE! HAHAHA

Ele segurou as correntes e ficou à minha frente, com aquele sorriso lindo dele.

- Uhm... Dois loucos se divertem mais do que um sozinho...

- O Killer está me chamando para matar? - Arqueei às sombrancelhas.

- O quê? Eu não disse nada. - Disse desviando o olhar.

- Que pena, eu ia aceitar...

- Não seja por isso, você quer me acompanhar na caçada Susan? - Ele ergueu a mão para mim. Como se fosse me chamar pra dançar.

- Claro Sr. Killer. - Peguei em sua mão fazendo como em cena de filme. Nós rimos muito um do outro!

Fomos andando pelos telhados. Jeff me ajudou, afinal não sou boa em parkor. Entramos em uma casa e fizemos à festa! O Jeffinho sabe como se divertir, sempre fazendo piadas.

- Você não é tão boa quanto eu!

- Ah! O Jeffinho tá com medo de ser superado em tortura? - Zombei dele fazendo carinha de choro, insinuando que ele era um bebê maquiado chorão.

- Pode apostar que isso tá longe de acontecer!

- Serio? Porque eu tenho um ótimo professor, chamado Jack Risonho.

- Há! Jack? Eu sou muito melhor. - Enaltecendo seu ego, como sempre.

- Ae? Então tá, me ensine!

- OK! Vamos lá! - Entramos em mais duas casas ele me ensinou técnicas de terror psicológico, e chantagem.

- Adorei isso! Mas o Jack é melhor.

- Ah para! - Ele me deu um soco no ombro. - Sabe, você é divertida. Puppeteer tem um ótimo laço pra garotas.

- Ergh... A última acabou morta. - Me lembrei da discussão que tivemos mais cedo.

- Offenderman é vingativo, principalmente quando descobriu que só foi usado pela garota que mais amava.

- Como? Amava? - Não  sabia que um estuprador psicótico  era capaz de amar...

- Não sabia? Zero era a paixão do Offenderman. Quando ele viu que tudo não passava de mentiras ficou furioso.

- Eu achava que ele fez aquilo só porquê odiava o Puppeteer.

- Não, ele queria que a Zero o escolhe-se. Mas ela amava o Puppeteer, então ele a matou.

- Oh! Então ele não a amava tanto assim...

- Como não? Ele só a queria para ele, isso é errado?

- Não, é que se ele a amasse, preferiria vê lá feliz, não é? Mesmo que não fosse com ele. Bem, eu penso assim...

- Hahaha é fofo seu jeito de pensar. Mas nós não temos essa sensibilidade. Como a Jane, quando ele descobrir isso vai querer te matar.

- O quê?! - Falei me virando assustada.

- Sim, ela acha que eu sou só dela. Ninguém pode me tocar, com ninguém quero dizer meninas... Mas eu sempre estou saindo por aí.

-Ha! Garanhão você! Ficaria surpresa se alguém te quisesse se não estiver sofrendo ameaças.

- Eu não preciso disso. Eu tenho a Jane aos meus pés. E eu nem ligo pra ela direito.

- Então, não se importaria se ela ficasse com o Jason Toy Maker?

- O quê?! Ela está gostando daquele fabricador de bonecas?! - Jeff ficou exaltado.

- Hahaha pra quem disse que não ligava... Esta bastante preocupado.

- Você é um demônio!

- Disponha.

-Hup... Preciso fazer algumas coisas, então até mais Demônio Susan!

- Até manequim! -

(Ele precisa passar um blush naquela cara. )

Fiquei apreciando à noite. Mesmo estando coberta de sangue, não me incomodava como antes...
Quando vi que o sol estava para nascer, descido voltar para mansão.
Passei pela floresta úmida e fechada, logo avistei a mansão. Entrei e fui direto para o meu quarto, torcendo para não encontrar ninguém no caminho... Finalmente um pouco de sorte! Cheguei ao meu quarto e logo fui tirando a roupa ensanguentada, liguei a água da banheira e entrei.

- Agh... isso era tudo o que eu precisava.

Após o meu delicioso banho e super relaxante, coloquei uma blusa que ia até minhas coxas e me joguei na cama. Vou entrar em coma! Assim que encostei a cabeça no travesseiro apaguei.

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Que o homical Liu lhe faça uma visitinha a noite!

The CreepypastasOnde histórias criam vida. Descubra agora