Capítulo 23:

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The Puppeteer vision

Eu estou ficando próximo a Susan. Logo eu conseguirei colocar meu plano em ordem. Falta pouco para o jantar que o Slenderman prepara.

Ela é uma garota incrível, eu não preciso de muito dela, apenas quando ela me chama ou me xinga já é o suficiente para ficar mais obcecado ainda...

- Hey puppeteer, como está Susan? - Bloody Painter apareceu do meu lado.

- Sabe como ela é, eu tive que amarrar ela na cama para não fugir.

- Quanto amor! E a questão do Offenderman?

- Eu perguntei se havia algo entre eles para Susan, ela riu da minha cara. - E eu adorava ver aquele sorriso... Eu estou como um idiota apaixonado.

- Ela não é de mentir, principalmente para você. Mas como conhecemos Offenderman, fique sempre o observando.

- Eu sei. Se ele se meter com Susan, eu mesmo o mato. - Meu sangue ferve só de lembrar daquele...

- Calma, vamos cuidar da nossa garota. - Eu conheço Bloody, e sei que também esta apaixonado por Susan.

Mas ela é minha! E eu não vou deixar que ninguém a toque. Por enquanto ela não sabe disso, mas o dia chega em breve.

- Estou sentido os fios se mexerem, acho que ela acordou. - Olhei para cima.

- Vai ver como ela está. Boa sorte para não morrer, tente voltar inteiro. - Sem dizer mais nada me teleportei para o quarto.

Ela estava se contorcendo, mas não estava acordada. Parecia que seu sonho não era bom... Decidi soltá lá de meus fios. Foi quando ela abriu os olhos assustada.

- Ah inferno! Que susto! Tá querendo me matar do coração?

- Não, prefiro te matar de outras formas! - Sempre extrovertida.

- Siga em frente então! - Essa era a frase que eu queria ouvir.

Fui pra cima dela, segurando suas mãos no topo de sua cabeça. Ela me olhava nervosa, sua respiração estava ficando pesada. Por mais que tentasse ela não ficava por muito tempo me encarando tão de perto. Seu rosto corava, mesmo sua pele não sendo pálida.

- Perdeu às falas Susinha?

- Não, ac-hei que ia tentar me matar. E não ficar em cima de mim, sem fazer nada. - Sempre com a resposta na ponta da língua.

- Então quer que eu faça algo com você? - Ela me olha instantaneamente percebendo o que acabará de dizer.

- Hahaha, você nunca faria nada comigo. - Sua voz não estava tão firme como antes.

A minha vontade era de beijá lá agora, mas não posso... Ainda não. Levantei me e a deixei solta.
Aparentemente ela está bem melhor, e como sei que ela não sossega em canto nenhum, vou deixar ela sair um pouco do quarto.

- Você já está melhor, pode sair do quarto se quiser. Só não vá para cidade, senão eu caço você e te mato por me desobedecer.

- Desde quando manda em mim? -

(Desde que você sumiu e quase me fez matar a cidade toda a sua procura.)

- Desde sempre! E acho melhor me escutar.

- Tá, eu não quero ir à cidade de qualquer forma...

- Ótimo. Agora eu vou resolver umas coisas. - Teleportei para meu quarto.

Essa garota... Eu nunca achei outra igual. Nem mesmo a Zero me fazia sentir as coisas que ela faz.
Eu já matei muitas garotas, e nenhuma delas teve a ousadia de me enfrentar como Susan fez na noite em que eu ia matá lá. Lembro me como se fosse a poucos dias atrás.

Eu estava observando uma menina há um certo tempo. Ela não falava com nenhuma pessoa se quer, não gostava de sair a não ser quando era para ir à floresta. Mal sabendo dos perigos que podia se encontrar ali, mas mesmo assim... Ela ia pra lá, e passava horas e horas. Eu tive inúmeras chances de mata-la bem facilmente, mas a morte dela assim como presa fácil seria muito chato. Então a ignorava, foi quando em uma das vezes que passava por ali, vi que estava me desenhando... Por um segundo achei que ela era louca, ai eu depois de ir no quarto dela tive a absoluta certeza que essa garota era doida de pedra...

Seu jeito me deixa vulnerável, ela é minha fraqueza. Eu deveria eliminar ela, mas não consigo, então quando descobri da sua "doença" foi meu momento de glória. Eu poderia transformá lá em uma maquina de matar como nós, mas sem ela perder seu jeito maluco que eu tanto gosto...

Eu tenho vontade de trancar ela no porão, para que ninguém mais à veja, ou a toque... Eu sou possessivo com aquilo que considero meu.
Gostaria de cobri lá para que ninguém olhasse seu corpo, que eu tenho tanta vontade de possuí lo... Eu a amarraria só para ter certeza que nunca fugiria de mim. Mas nem preciso fazer nada disso, ela mesmo sem saber, já se entregou pra mim há muito tempo. E eu também...

Por mais que odeie, não consigo mais dormir sem seu corpo quente por perto. Não importe o quanto eu tente... Mas eu estou exausto, posso ficar 1semana sem dormir só preciso dormir por 6 horas... E ultimamente não tenho conseguido. Maldita Susan... Fiquei rolando de um lado para o outro, mas não aguentei. Fui para o quarto dela e me deitei em sua cama, onde seu cheiro predominava, não demorou até eu conseguir cochilar por um breve momento...

Até que Susan entrou no quarto, e estava acompanhada de alguém que não consegui decifrar. Mas em vez de gritar, me xingar ou qualquer outra coisa. Ela apenas pegou algo no quarto e saiu, tentando fazer o mínimo de barulho possível.

Eu agradeço que ela não veio me expulsar, senão eu não iria conseguir dormir mais...

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Puppeteer tão fofo... nem parece doente!

The CreepypastasOnde histórias criam vida. Descubra agora