Capítulo IV - Anthony

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Chego em casa ansioso para entrar no meu quarto e esperar pela minha tutora nervosinha. Porém ao passar pela sala de estar, presencio uma cena nada agradável.

Meu pai que quase nunca saía da empresa mais cedo estava sentado no sofá ao lado da minha mãe. Os dois discutiam sobre algo, quando me viram e calaram-se.

- Veja só quem chegou, o filho exemplar da família. - Diz meu pai com sarcasmo na voz.

Já minha mãe o olha brava enquanto cruza os braços.

- Sente-se ali. - Ordena meu pai ignorando a raiva da minha mãe.

Sem querer contrariar o velho, já que o mesmo ficava uma fera quando isso acontecia, eu me sento na poltrona em frente a eles e espero a bronca da vez.

- Eu fiz algo de errado? - Pergunto após meu pai ficar me encarando sério.

- Não sei Anthony, me diga você.

Olho-o confuso e ele suspira impaciente.

- Qual foi a idiotice que você fez dessa vez para fazer com que sua tutora se demitisse após somente um dia de aula?

Ah, então Emma é a razão desse alvoroço todo.

- Eu não fiz nada pai, ela que deve ter desistido por estar ocupada demais com seus estudos. - Minto me lembrando da cena no intervalo.

A cara de espanto de Emma ao me ver ser chupado por uma de minhas colegas de turma foi hilária. E o seu ataque de raiva após eu provocá-la sorrindo foi ainda melhor.

Além disso, a surpresa de vê-la em frente a mim enquanto eu recebia um boquete aumentou ainda mais a minha excitação. Não que a minha colega não soubesse dar uma boa chupada, mas aquele olhar que Emma deu em direção ao meu pênis me fez querê-la ajoelhada em minha frente fazendo o que talvez seria o seu primeiro boquete.

- Está me escutando rapaz? - Questiona meu pai chamando minha atenção.

- O que?

Ele me olha irado por eu estar alheio a nossa conversa e eu quase saio correndo para não levar uma bofetada. Porém minha mãe acalma-o segurando uma de suas mãos.

- Você não tem jeito mesmo né Anthony?

Eu fico em silêncio e ele suspira cansado.

- Eu quero que você pegue o seu carro e vá agora até a casa de Emma para se desculpar.

- Mas eu não fiz nada. - Retruco indignado.

Até parece que eu vou me desculpar por receber um boquete. Nem foi ela que me chupou.

- Não interessa se você fez ou não fez alguma coisa! - Exclama meu pai em modo tirano. - Eu quero que você vá agora e peça desculpas. O tio dela é um investidor e um amigo muito importante, se você estragar algo por conta das suas infantilidades, eu tiro todas as suas coisas e te deixo vivendo a pão e água. Entendeu?

Minha mãe encara o meu pai pasma, porém não questiona-o, afinal o mesmo não voltaria atrás nem se nós dois implorássemos juntos. E mesmo sabendo que ele não me deixaria viver só de pão e água, eu sabia que pelo menos o carro e a minha mesada eu perderia.

- Tá bom. - Digo engolindo o meu orgulho. - Eu vou me desculpar com ela, só me deixe tomar um banho antes, eu passei a tarde inteira na faculdade.

- Tudo bem, mas seja rápido, não quero você chegando tarde em casa tendo faculdade amanhã.

Aí, já começou a tirania de novo.

Descendente do PecadoOnde histórias criam vida. Descubra agora