Capítulo VIII - Anthony

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Desço do carro com um sorriso largo no rosto.

É hoje!

Finalmente eu vou traçar a patinha.

Penso relembrando o desejo refletido nos olhos de Emma quando ela aceitou o meu convite para ir lá em casa hoje a noite.

A excitação foi tanta, que eu precisei vir á academia para extravazar antes da minha grande conquista da semana.

E quem diria que a virgem cederia em tão pouco tempo.

Coloco minha digital no portão de entrada enquanto o sorriso permanece vitorioso no rosto.

Todos na academia notam minha animação, inclusive minha personal, que se aproxima curiosa para saber o motivo da minha euforia.

- Acabou de transar foi? - Questiona Laura chamando minha atenção.

A loira de um metro e setenta carregava um sorriso travesso no rosto enquanto o meu olhar vagava inevitavelmente pelo seu corpo malhado e marcado pelo fino macacão de oncinha.

- Ainda não, mas pretendo hoje a noite. - Respondo voltando o olhar para sua íris cor de mel.

Ela solta uma risadinha e se aproxima tocando o meu braço com suas unhas compridas e recém feitas.

- E antes dessa sua tal transa misteriosa. - Sussurra insinuante. - Não poderia rolar umas preliminares entre nós dois?

Sorrio cogitando a ideia, afinal Laura e eu tínhamos uma ótima química na cama, e já fazia alguns dias que não transávamos no vestiário.

Entretanto, eu estava decidido a esperar pelo prato principal, e apesar de uma entrada soar bastante tentadora, Emma valia o preço da minha recusa.

- Deixemos para outro dia, hoje eu só quero malhar como nunca antes.

Laura me olha surpresa pela negação, mas logo sorri novamente e juntos começamos os exercícios do dia.

(...)

Chego em casa com os hormônios a flor da pele.

Mesmo com os exercícios pesados de hoje, meu sangue queimava com vontade de estar dentro de Emma o mais rápido possível.

Olho para o relógio da cozinha e noto que já são 19:00.

Pego meu celular disposto a mandar uma mensagem para ela, mas antes que eu consiga escrever qualquer coisa, minha mãe desce as escadas acompanhada do meu pai e minha irmã.

- Ainda bem que você chegou filho. - Diz ela enquanto coloca um de seus brincos de argola. - Seu pai e eu já estamos atrasados para o nosso jantar.

- Desculpa mãe, é que eu fiz alguns exercícios a mais na academia e acabei me atrasando um pouco.

Sorrio interiormente agradecendo aos céus por meus pais ainda manterem a tradição de toda quinta saírem para jantar juntos.

- Tudo bem, só não esqueçam de trancar a casa quando sairmos. E nada de abrir a porta para estranhos ouviram?

- Nós não somos mais crianças... - Inicia minha irmã, porém eu a interrompo.

- Claro mãe, trancaremos tudo.

- Ótimo. - Ela sorri satisfeifa. - Vamos amor?

Meu pai que estava mexendo no celular, guarda o mesmo no bolso e se despede de nós antes dos dois finalmente saírem de casa.

- Você vai sair hoje, não vai? - Questiono minha irmã que ergue uma sobrancelha.

- Não sei, por quê? Vai trazer alguma coleguinha para cá hoje?

Descendente do PecadoOnde histórias criam vida. Descubra agora