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Olívia

Encaro Gael, ainda um tanto grogue e processando tudo o que ele me contou, não consigo deixar de pensar que ele não confiou o suficiente em mim para me contar antes, e que de certa forma ele escondeu a menina Durante toda sua vida.
Gael me olha apreensivo, esperando que eu diga ou faça algo. Mas Permaneço em silêncio isso tudo é muito para digerir.

- por que você a escondeu?- pergunto.

- por que tenho inimigos Olívia, sou alguém que as pessoas querem fazer mal, e por consequência usariam a ela para me atingir. Lígia encontrou essas pessoas, e agora eles tem minha filha!- fala suspirando e passando os dedos nervosamente pelos cabelos . E posso ver a dor em seu olhar só de imaginar pelo que a filha está passando.

- e você realmente acha que vão devolvê-la se você se casar com essa mulher Gael? Acha que se são pessoas tão ruins quanto você diz, vão devolver a menina?- pergunto me levantando do sofá e andando até o armário onde guardo os remédios e tomando uma aspirina.

- é minha única chance, eu já tenho toda uma equipe atrás dela, Melissa e você são as coisas mais importantes para mim Olívia, por isso peço por favor que tome cuidado. Eles virão atrás de você!- fala apreensivo.

- por que viriam? Eu não tenho mais nada com você, acho que não há motivos para isso! Além disso ninguém soube sobre nós dois! - falo andando até parar em sua frente.

- Lígia sabe de meus sentimentos por você, ela tem alguns problemas e não duvido nada que planeje te tirar do caminho!

- eu sei me cuidar Gael, mas por favor me mantenha informada sobre a Melissa!- peço.

- mas é claro!- fala levantando, eu o acompanho até a porta. - e Olívia? você ainda não consegue me perdoar eu sei, só quero que saiba que tudo o que eu disse no hospital no Brasil era verdade, eu te amo e mesmo que você não me aceite de volta vou cuidar de você!- fala ao se virar e sumir de vista.

Decido tomar um banho e ir dormir, pensar nessa história toda.
Quando acordo na manhã seguinte já são onze horas da manhã, faz tempo que não durmo tanto. Faço minha higiene matinal e como uma fruta de café da manhã, de tarde vejo um filme e a noite volto a cama com a cabeça cheia de pensamentos impróprios, continuo nessa inércia por uns três, quatro dias até que por volta das duas da tarde Eva me liga e pede que eu vá com ela e David a uma feira de flores no centro da cidade, é um grande galpão aberto, com uma enorme variedade de flores e plantas silvestres. Me arrumo e os encontro me esperando na frente do prédio, entro no carro e já sou bombardeada com perguntas referentes a minha demissão.

- não quero falar sobre isso, será que podemos mudar de assunto? Ou pra vocês é difícil isso?- falo rabugenta.

- nossa senhora das mal comidas mulher, não tá mais aqui quem falou!- fala enquanto estaciona. - eu daria tudo pra foder agora!- David passa a mão em frente ao rosto se abanando.

- David!- exclamamos Eva e eu em uníssono.

- o que? Eu apenas gosto de dar, é crime por acaso?- fala enquanto observa um vaso de peônias.

- não mesmo!- fala Eva rindo.

Observo uma movimentação diferente, cerca quatro homens todos de preto se aproximam pelo corredor principal, empurrando as pessoas que estão no caminho. Assim que me vêem o mais alto deles da a ordem.

- peguem a garota, não me importa os outros!

Seus capangas vem em minha direção, me viro de costas pronta para correr mas dou de cara com mais dois caras de preto. Colocam uma arma em minha barriga de forma que ninguém perceba o que acontece.

- fica de bico calado docinho, se não a loira ali e seu amiguinho já eram!

Permaneço em silêncio, enquanto sou levada para fora e colocada em uma van preta, colocam um pano em meu nariz e eu apago não vendo mais nada.

Gael

Meu escritório está uma verdadeira zona, tem papéis espalhados por todos os lados, canetas e até mesmo embalagens de comida japonesa, italiana e tailandesa jogadas por todos os lados. Fazem quatro dias que não volto pra casa, quatro dias que Lígia se mudou, e quatro dias que Olívia se demitiu. Minha vida tem sido um verdadeiro inferno, e tudo que eu queria agora era voltar ao céu, sinto que estou a um passo de perder a cabeça e mandar tudo pros ares, mas aí me lembro de minha filha, e ela é o mais importante no momento.
Tenho homens espalhados por todos os lados, a procura de algum indício que mostre onde minha filha se encontra.
Não consigo trabalhar, a culpa e a preocupação ocupam minha cabeça, e agora estou perdido. Ainda não acredito que ela pediu demissão, nós transamos novamente e foi como se eu pudesse ter uma amostra grátis do céu, mas meu lugar permanecia sendo o inferno, procurei ela e contei a verdade sobre tudo, espero que ela me perdoe um dia. Tenho esperado a dias para receber uma ligação da Lígia, preciso saber se Melissa está bem.
Meu telefone toca assustando-me e fazendo com que eu derrube a chicara de café quente que eu segurava bem em cima da minha calça.

- merda!- resmungo enquanto pego um pano para secar, e atendo o telefone ao mesmo tempo.

- Aqui é o Hunter senhor! Temos uma notícia para o senhor e ela não é nada boa!- fala meu chefe de segurança, e um dos caras a quem eu coloquei no pé da Olívia.

- ela está com outro não é?

- não senhor, eles a levaram. Ninguém sabe como, os amigos não viram nada suspeito e já fazem quatro horas que ela sumiu!

- seu imbecil, incompetênte, um completo idiota!- grito batendo o telefone na cara dele.

Olívia agora está em poder deles, e Lígia já foi longe demais.

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Meninas aqui está o capítulo, desculpem pela demora mas como sabem só posto capítulo quando eu termino e não tenho tido muito tempo para escrever infelizmente. Espero que gostem e não deixem de votar e comentar o que acharam hein.

Será que Olívia ficará bem?

O que será que fez no passado, para tantas pessoas perigosas quererem sua cabeça hein?!
Bom beijinhos e até a próxima

O C.E.O irresistível -- livro 1 Chefes Indecentes ( completo )Onde histórias criam vida. Descubra agora