O C.E.O irresistível -- livro 1 Chefes Indecentes ( completo )

23° A eletricidade que salva

Rosie

Mamãe esta preocupada com Gael, ele não come, não dorme e não liga para a própria filha que esta se sentindo perdida e sozinha. Porra ja faz quinze dias que ela foi resgatada e ele nem ao menos fala com a menina. Ela esta tendo acompanhamento de uma terapeuta depois dos acontecimentos recentes e passados, tão pequena e já passou por tanta coisa.
Mas agora chega ela já ficou tempo demais sem o pai dela.
Termino de me trocar e abro a porta de casa com a intenção de ir ate a garagem do meu prédio e depois ao hospital, porem sou interrompida pela aparição abrupta do meu novo guarda costas.
- sai da minha frente idiota!- digo tentando afasta-lo. Vocês devem estar pensando que falta de respeito tratar o rapaz assim. Gente é o igor aaaaah!! meu pai me odeia só pode, por que tipo tem tantos caras gostosos e perfeitamente capacitados para me proteger maaas não né? Eu só posso ter atirado pedra na cruz pra merecer isso.

- olha a boca rosie!- eu sei que tenho que odia-lo pelo que ele me fez mas puta que pariu esse cheiro dele deixa as minhas pernas completamente bambas meu deus... e o modo como agarrou meu braço agora, simplesmente não da.

- olho todos os dias enquanto passo batom baby! Agora se puder mover esse seu traseiro da minha frente, eu tenho que estar em outro lugar agora!- baixar a guarda com esse ai? Nunquinhaaaa

- toda milady!- diz enquanto me da passagem e logo depois tasca um tapão daqueles em minha bunda.

- Ora seu...Oraa seu grande babaca, quem foi que deixou você encostar suas mão imundas em mim?- tento dar um tapa em seu rosto mas ele segura minha mão e me puxa para si em um gesto brusco fazendo-me perder o resto do equilíbrio que tinha e cair em seus braços.

- você pequena Rosie, você me deu permissão todas as vezes em que me olhou e mordeu esses lábios deliciosos, me deu permissão todas as vezes em sorriu me olhando quando pensou que eu não estava prestando atenção, você é minha Rosa minha rosie!- diz colando seus labios aos meus, me fazendo suspirar e desejar mais daquele contato divino que estávamos compartilhando. Um momento de insanidade confesso, ele me larga e sorrindo aponta o corredor como se nada tivesse acontecido.

Uma hora mais tarde estou no hospital, vendo meu irmão se matar ao poucos.

- Gael? Gael caralho?- grito chutando sua perna. Ele não me olha.. mas sei que me escuta. - Olivia teria vergonha de você gael, isso mesmo vergonha, por que você ta ai saudavel mas ta deixando de viver sua vida pra virar um vegetal, você ao menos falou com sua filha? Não.. acorda pra vida meu irmão antes que seja tarde.

Gael

3 meses depois do sequestro

O tiro em olivia foi apenas um fragmento da bala que foi disparada em Lidya, nela sim infelizmente foi fatal. No entanto Olivia não acordou.

Meus dias tem sido os piores do mundo, optei por dar continuidade a gravidez tinha esperanças de que Olivia acordasse logo, mas já fazem três malditos meses e nada, os médicos dizem que quanto mais tempo ela ficar em coma maior será o dano ao cérebro o bebe que agora já esta aparente em seu ventre tem cinco meses, e se ela não despertar ate o nascimento o pai dela desliga-ra os aparelhos que a mantem viva.
A única coisa que me mantem vivo ultimamente é minha filha, ela é a luz em meio a minha escuridão não sei quanto tempo eu suportaria sem ela. Todos os dias mel pergunta por Olivia, e pelo irmão já não sei mais o que faço.

Em um mês e quinze dias tera a festa de aniversario da Rosie, e ela me pediu para que saísse um pouco desse casulo em que me tranquei desde o acontecido e fosse a sua festa( isso depois de gritar comigo na frente de todo o hospital ), mas não tenho vontade e nem estou no clima para festas, mamãe diz que francamente não sabe como estou assim por uma mulherzinha como aquela. Ela não entende, nem poderia mamãe nunca amou ninguém além dela mesma e o dinheiro que conseguiu se casando com meu pai.

- mel? vamos nos atrasar para a escola!- grito do andar de baixo, mellanie insistiu que hoje era um dia especial e precisava ir "ingual" uma princesa a escola fazendo com que nos atrazasse-mos uns dez minutos da hora de sair.

Ela desce as escadas correndo vestida como a sua princesa preferida Aurora, ela diz que a mãe dela esta dormindo como a Aurora e que eu devia beija-la e acordar ela. Minha filha ja chama Olivia de mãe mesmo não tendo convivido com ela.

Assim que deixo mel na escola parto em direção ao hospital que é meu lugar de parada obrigatoria todos os dias nos ultimos três meses. Dou meu nome na recepção e recebo meu crachá de visitante me encaminhando ao quarto de Olivia, encontro com Eve saindo do quarto.

- alguma melhora? - pergunto esperançoso, ela sorri mas balança a cabeça em negativa e se afasta.

Entro no quarto e ela permanece inconsciente, respirando a base de aparelhos e comendo através de sondas e fios.

- oi meu amor, hoje eu vou ficar só um pouquinho ok? Papai precisa voltar a trabalhar ou daqui a pouco não terá mais dinheiro pra comprar fraldas pra você!- sussurro próximo a barriga ligeiramente grande de Olívia, digo isso enquanto acaricio a mesma. Sinto um movimento dentro da barriga dela o bebe está chutando, meus olhos ja marejados antes agora transbordam.Me levanto e dou um beijo na testa de Olivia.

- volte logo para nós meu amor!- digo com lagrimas a escorrer por minha face. O bip dos aparelhos aumenta e uma grande quantidade de médicos e enfermeiros entra no quarto.

- tragam o carrinho de parada!- alguém grita.

- oque houve?- eu grito tentando me aproximar.

- alguém tira ele daqui!- sinto-me ser arrastado para fora do quarto e despencar no corredor.

Ela não pode morrer agora, não pode morrer antes de ver nossa filha.

Fico pelo que me pareceram horas esperando noticias dela, nenhum medico ou enfermeira vem falar comigo.

- onde ela esta filho?- pergunta o sr.king ao se aproximar de onde estou sentado.

- eu não... não sei, disseram que ela teve uma parada cardiorrespiratória, me mandaram esperar aqui!- digo exausto.

- vou ver ela querido, cuide dele!- pede a sra. King

Ela sai com pressa em direção ao quarto de Olivia apos falar com as enfermeiras.. fica quase quarenta minutos la dentro até que retorna com os olhos cheios de lagrimas.

- Ela acordou!

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Meninas estou me mudando de são Paulo para o Piaui, por isso o atraso na postagem deste capitulo.. mas o próximo capitulo sai logo juro kkkk

Eai? Acham que Olivia terá alguma sequela? E o bebe? Deem suas opiniões, não esqueçam de votar e comentar o que acharam.. amo vocês beijinhos até o próximo capitulo que é o penúltimo.