Capítulo 13

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Fernanda

Eu não havia mais visto o Bruno desde de que nós haviam-os nos beijado, ouvir tudo que saiu de sua boca havia me machucado, eu realmente estava gostando de como ele estava sendo comigo nos últimos dias, mas havia acabado, nunca iriamos nos dar bem, ele havia deixado bem claro que pra ele eu continuava sendo a empregada que ele comprou que eu não era nada pra ele. Por isso eu agradecia por está cheia de provas pra fazer e passar o dia estudando na biblioteca da faculdade, eu sempre chegava uma hora antes do Bruno chegar da empresa, o que era ótimo por que eu tomava um banho, jantava e me enfiava no meu quarto antes dele chegar.

_Amanhã eu quero o dinheiro já falei pra você.

_Sua oficina você recebe use o seu dinheiro eu não tenho mas dinheiro pra te dar, me esqueça você me vendeu não foi o suficiente.

_Você sabe o que ta em jogo, ou você me da mas dinheiro ou você vai ver as consequências. _Ele falou encerrando a chamada. Eu não aguentava mais ouvir as ameaças do meu pai, uma semana depois de morar na casa do Bruno ele havia começado a me ligar pedindo dinheiro, mesmo ele ganhando na oficina não era suficiente pra sustentar o vício dele, ele sempre queria mas e isso estava simplesmente tirando o que eu mas amava a minha faculdade. Eu já não pagava a mensalidade a três meses e tinha medo de perder a bolsa que eu havia ganhado, eu já não tinha mas dinheiro pra dar a ele e tinha medo do que ele poderia fazer.

_Fernanda, o que está acontecendo querida, você sempre pagou as mensalidades corretamente, e agora vejo que já a três meses você não paga, você é uma ótima aluna e não queremos te perder, nem queremos que você perca a bolsa mas não podemos acumular mas um mês filha. _A diretora falava comigo conforme as lágrimas desciam pelo meu rosto eu estava a ponto de perder tudo.

_Espere só mais um pouco por favor, eu vou dar um jeito.

_O que está acontecendo querida? _Eu tinha vontade de contar, de dizer que o mostro do meu pai ficava com o meu dinheiro e por isso eu não estava pagando mas sabia que se falasse minha mãe aguentaria as consequências.

_Eu vou pagar eu prometo. _Falei me levantando e saindo da sala, eu só queria ficar sozinha e chorar. Saí correndo pelos corredores até a saída da faculdade e trombei em alguém que me segurou pra que eu não caísse.

_Fernanda? _Reconheci aquela voz e não me importei, eu só queria colocar pra fora tudo que eu estava sentindo. Por isso o abracei e chorei.

_Calma, está tudo bem, está tudo bem. _Heitor falava conforme deslizava suas mãos pelas minhas costas tentando me acalmar, eu não suportaria perder meu sonho de ser médica por culpa do meu pai ele já havia me tirado tudo até a minha liberdade.

_Está mas calma? _Heitor perguntou um tempo depois se afastando de mim e me fitando parecendo preocupado.

_Estou.

_Você quer conversar? Vamos sair daqui comer alguma coisa. _Ele me levou até seu carro e depois de algum tempo paramos numa lanchonete, Heitor me levou até uma mesa e pediu os cardápios.

_O que aconteceu Fernanda? _Ele perguntou segurando minha mão que estava em cima da mesa.

_Não importa Heitor.

_Sim importa, olha o seu estado você estava aos prantos, não estaria daquela forma se fosse uma bobeira, eu sei que fui um idiota com você, mas já pedi desculpas, e você pode confiar em mim, quero ser seu amigo. _Ele falou parecendo sincero e eu sentia que podia confiar nele, eu não tinha mas ninguém pra contar, o Bruno não se importava e Maria eu sabia que se contasse a ela, ela contaria ao Bruno.

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