Capítulo 8

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Bruno

Eu não havia mais visto Fernanda desde de que Heitor a havia jogado na piscina, a festa não iria acabar tão cedo e eu precisava dela pra continuar servindo meus amigos, entrei na casa a procura dela e fui em direção ao quarto dela a encontrando dormindo.

_Levanta Fernanda o que você acha que está fazendo? _Falei a sacudindo para que ela acordasse.

_Sai daqui me deixa dormir. _Ela falou se virando pro outro lado.

_Você tem que servir os meus amigos levanta logo e faz seu trabalho antes que eu perca a paciência com você, se eu voltar aqui e te encontrar dormindo eu vou te arrastar desse quarto. _Falei passando pela a porta.

Fernanda

Eu já estava cansada das grosserias dele, ele nem tinha tido a decência de se desculpar pelo idiota do amigo dele, levantei prendendo meu cabelo e indo em direção a cozinha, se ele queria que eu servisse a ele e os amigos dele era isso que eu iria fazer, entrei na cozinha e fui em direção a geladeira pegando uma jarra de suco e colocando em uma bandeja.

_O que você está fazendo acordada filha, achei que estava dormindo. _Maria perguntou entrando na cozinha.

_E eu estava Maria mais o Bruno me acordou aos berros e me mandou servir os amigos dele, pois bem se ele quer que eu sirva ele vai ser o primeiro que eu vou servir.

_Veja la o que você vai fazer minha filha, você e o Bruno parecem dois fios positivos não conseguem ficar um segundo em paz.

_Ele tem que entender que eu não vou deixa-lo me humilhar. _Falei saindo da cozinha e indo em direção ao jardim com a bandeja.

_Pronto senhor já posso servi-lo? _Falei quando me aproximei dele o vendo cercado por várias meninas inclusive a Angélica que estava pendurada em seu pescoço. Ótimo dois coelhos com uma cajadada só.

_Você nem precisa perguntar, não é pra isso que está aqui? faça o seu trabalho. _Ele falou com desdém.

_Com prazer senhor. _Falei pegando a jarra de suco e despejando todo o suco em cima dele molhando também a Angélica que começou a gritar estérica. Ouvi uma gargalhada de todos os amigos do Bruno e me dei por satisfeita.

_Não precisa me enxotar pra rua, eu tenho dignidade eu mesma vou embora dessa maldita casa, por que qualquer lugar longe do senhor é melhor do que ficar ao seu lado. _Falei entrando na casa, passei pela a cozinha deixando a jarra vazia na pia.

_Filha o que você fez? _Maria perguntou quando viu meu sorriso.

_Eu servi o patrão Maria. _Falei indo em direção ao meu quarto. Peguei minha mala e comecei a colocar minhas roupas dentro.


Bruno

Eu não acreditava no que ela havia tido coragem de fazer, eu estava furioso ela iria me pagar por sua insolência.

_Parem de rir. _Gritei fazendo todos pararem e fui em direção ao quarto dela.

_Sua garotinha mimada. _Entrei no quarto a encontrando arrumando sua mala, eu estava furioso ela estava muito enganada achando que eu a deixaria ir embora depois do que havia feito e muito menos sem pagar pelo que fez, puxei sua mala de cima da cama a tacando no chão. E agarrei seus braços a obrigando a me encarar.

_Você não tem noção mesmo dos seus atos, você é uma garotinha petulante e mimada como teve coragem de fazer aquilo me humilhar na frente dos meus amigos, e achar que eu a deixaria ir embora assim, você não saíra dessa casa, você me pertence eu sou seu dono, investi uma boa grana em você e mesmo você me dando dor de cabeça eu não vou deixa-la ir embora você terá que arcar com as consequências dos seus atos, você só atrapalhou minha vida nesses últimos dias, você vai aprender a me respeitar querendo ou não. _Falei a jogando em cima da cama e pegando a chave.

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