Capítulo 27

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Bruno

Ouvi alguém bater na porta e Fernanda se levantou indo atender a porta, ouvi uma voz conhecida e senti na mesma hora como se tivessem me jogado um balde de água fria bem na cara, me levantei indo até a porta e me deparei com ela.

_Amanda? _Falei ainda sem acreditar.

_Ola Bruno. _Ela falou sorrindo e como um flash nosso passado todo passou pela a minha mente.

_O que você ta fazendo aqui?

_Posso entrar? _Ela perguntou, e Fernanda ainda estava parada entre nós.

_Fernanda. _Chamei seu nome mais ela não se moveu, deveria está em choque tanto quanto eu, então toquei seus ombros a impulsionando a dar passagem pra que Amanda entrasse.

_Eu não estou sozinha. _Ela disse quando passou pela porta.

_Filho, vem. _Um menininho com mais ou menos seis anos apareceu na porta , ele entrou todo tímido e parou perto dela.

_Ola garotão. _Me aproximei dele e apertei sua mão.

_Da um abraço no Bruno filho. _Ele veio até mim me abraçando com seus pequenos bracinhos.

_Amanda, você ainda não me disse o que veio fazer aqui. _Falei me levantando.

_Bruno, preciso conversar com você, a sós. _Ela enfatizou o a sós, e vi Fernanda ficar tensa.

_Fernanda, leva o?

_Paulinho.

_Leva o Paulinho pra comer sorvete la na cozinha por favor. _Ela saiu com o Paulinho sem dizer uma palavra mas pela a sua expressão eu sabia que ela estava chateada.

_Vamos até o meu escritório. _Entrei e fechei a porta assim que ela passou lhe indicando que sentasse e me sentei em sua frente.

_O que você quer depois de tantos anos? _Falei incomodado por está perto dela novamente.

_Então Bruno, é sobre o Paulinho.

_O que tem o seu filho? ele está doente ou algo parecido? se for o caso eu faço o que for preciso, mais faço por ele.

_Não é isso, ele é uma criança bem saudável.

_Então o que você veio fazer aqui Amanda. _Falei me alterando.

_O Paulinho, ele é seu filho Bruno. _Eu havia ouvido, mais parecia que não era real, levantei e comecei a andar de um lado pro outro, isso só poderia ser um pesadelo, não pelo Paulinho, que parecia ser uma criança adorável mais pela Amanda, eu sempre sonhei em termos um filho, mais depois de tudo que ela fez agradeci por não ter tido um filho com essa mulher, mais agora essa possibilidade poderia ser verdadeira, e eu não estava preparado pra isso.

_Não, não, não, isso não pode ser possível, você também mantinha relações com o Carlos o Paulinho pode muito bem ser filho dele, como pode ter certeza que é meu?

_Sempre faziam-os com proteção Bruno eu e ele, mais com você nem sempre nos protegemos lembra.

_Não isso não pode ser verdade, você não pode aparecer depois de anos e jogar essa bomba na minha cara, eu demorei muito tempo pra me recuperar do que você me fez Amanda e agora que estou conseguindo você aparece como um fantasma.

_Bruno. _Ela falou se aproximando e tocando meu rosto, mas me afastei de seu toque e andei até o outro lado da sala, não queria voltar a sentir nada por ela.

_E se for o caso de ele ser meu filho? o que quer que eu faça? o que quer de mim.

_Que nos assuma eu e seu filho.

_Como? você perdeu o juízo ou que? como acha que eu posso deixar você entrar novamente na minha vida depois de tudo que você fez?

_Eu não quero que me perdoe, só quero que assuma nosso filho e me deixe morar aqui com ele.

_Morar aqui? na minha casa? _Não pude evitar de rir com a ideia absurda que ela estava propondo

_Por favor ele é seu filho.

_Aonde está o Carlos?

_Ele foi embora depois que descobriu que o Paulinho é seu filho.

_Eu preciso de um tempo, não posso decidir nada agora, eu preciso pensar em tudo isso, saber que posso ter um filho não é qualquer coisa, você não podia fazer isso não tinha o direito de chegar aqui depois de anos e simplesmente me dizer que eu tenho um filho como se fosse qualquer coisa, um filho não é um animal de estimação, é uma coisa mas séria, imagina como vai ficar a cabeça do Paulinho.

_Ele é seu filho é seu filho Bruno eu tive medo de falar antes.

_Eu não tenho certeza se você está dizendo a verdade.

_Tudo bem, eu te dou um tempo pra pensar.

_Quando eu estiver pensado melhor te ligo.

_É Bruno, não temos pra onde ir, vinhemos de muito longe e não tenho dinheiro.

_Posso lhe dar dinheiro pra ficar num hotel.

_Não podemos ficar aqui? pelo nosso filho.

_Não diga nosso filho até que eu tenha certeza disso.

_Tudo bem.

_Podem ficar, até tudo se resolver, eu vou pedir pra que Maria arrume o quarto de hospedes de casal pra vocês, e saiba que estou fazendo isso pelo Paulinho não por você.

_Tudo bem.

_Agora pode sair por favor, eu preciso ficar sozinho. _Falei abrindo a porta pra que ela saísse.

_Vá a cozinha e peça que Maria venha aqui por favor e espere na sala.

_Tudo bem. _Alguns minutos se passaram até que Maria entrou pela porta, pela sua expressão ela parecia tão espantada quanto eu.

_O que aquela mulher está fazendo aqui Bruno?

_Maria por favor arrume o quarto de hospedes, aquele de casal, pra Amanda e pro Paulinho.

_Como?

_Só arrume por favor, depois eu conto tudo pra você só preciso de um tempo pra pensar.

_Tudo bem filho, eu não sei o que essa mulher falou, mais não a deixe entrar em sua vida novamente, não agora que você está voltando a ser meu menino de antes.

_Fique tranquila Maria, eu não vou deixa-la acabar com a minha vida de novo, isso não tem nada a ver com ela e sim com o menino. _Falei lhe abraçando.

_Vou arrumar o quarto.

Me joguei na cadeira novamente colocando a mão na cabeça, isso não poderia está acontecendo, não agora que eu estava sentindo sentimentos pela a Fernanda, não agora que eu estava realmente me abrindo novamente.

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