Cap. 5 - I GOTTA FEELING

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MEU CORAÇÃO COMEÇAVA A PALPITAR CADA VEZ MAIS RÁPIDO!

UMA MISTURA DE SENSAÇÕES QUE ME FAZIA VOLTAR AO DIA EM QUE NOS OLHAMOS, EU E... Ele, pela primeira vez.

O dia em que tropeçei naquele salgueiro que tentou me chicotear com seus galhos enormes, e acabei caindo num buraco, cujo fundo era uma sala vazia.

Lembrei-me de cada segundo, onde, ao abrir os olhos... Começei a caminhar na direção dum guarda-roupa antigo, coberto por um enorme lençol.

Tive a impressão de ver quatro crianças entrando de costas naquele guarda-roupa, como se tentassem se esconder, e de repente, todas desapareciam numa imensidão branca.

Eu corri atrás delas, para ver onde aquela possível passagem mágica daria, mas...

Mal adentrei o móvel e uma mão, negra, peluda e enorme me arrebatou, salvando-me no último instante das gigantescas mandíbulas de três tiranossauros furiosos, que atacavam um gorila imenso!

Eu gritei histericamente e então a cena mudou:

Lá estava eu, numa torre solitária, no meio duma imensa floresta escrevendo no meu diário; palavras sem sentido como...

Ovelha. Leão. Feitiçeira. Guarda-roupa...

Seria este o crepúsculo da minha existência?

A lua nova me ignorava, preferindo entregar-me ao eclipse do destino, que não mais me deixaria ver nem mesmo a primeira parte de um novo amanhecer?

Eu finalmente chegara ao fim. Ou seria o começo? O início? A... Origem?

- O que eu deveria fazer? - Perguntei a mim mesma.

- Sacar uma varinha mágica e... - Não. Isso estava fora de cogitação.

- Talvez... Eu pudesse usar... Meus poderosos pulmões e timbre vocal para chamar a atenção de algum caçador ou alpinista que estivesse passando por ali?

- Não! - Alguém me interrompeu com uma satisfação sádica, num tom um tanto melódico.

- Não? - Perguntei olhando para Claurent, agora mais perto de mim, e desligando o celular, pelo qual até então conversávamos... Devido à distância que estávamos um do outro.

Eu também desliguei o meu celular, quando ele conclui:

- Isso mesmo Ella! Eu já cuidei... De todos eles!

- Vo-você... - Eu gaguejei apavorada, quando Claurent explicou com aquele sorriso lindo e branco que adornou seu rosto de ébano:

- Lembra daquela propriedade abandonada nos limites de Enforks?

- Sim, mas... - Eu sussurrei, enquanto ele abria sua camiseta e se aproximava sensualmente de mim - os botões saltavam, atingindo-me como projéteis, e ele me olhava como se eu fosse alguma coisa de... Comer.

- Pois é! - Ele continuou - Eu e meus amigos, Vick e Games formamos um grupo pop, muito famoso, o BEP... E somos um sucesso agora!

- BEP? - Perguntei incrédula. - Vocês são...

- Isso mesmo? - Ele disse radiante. - Não é legal?

- Isso é... - Gritei correndo para abraçá-lo - Isso é ótimo!

- Sabia que ia gostar de saber! - Ele disse me abraçando calorosamente.

- Parabéns! - Eu gritei feliz pelo sucesso de meus inimigos famosos.

- Ah sobre aquilo que você viu quando eu caí em cima do vídeo da frente do seu carro... - Claurent se desculpada por eu ter visto... Extamente tudo aquilo em slowmotion.

[UDG/F1] RUA NOVA - A SAGA QUE MÚSCULOOnde histórias criam vida. Descubra agora