c a p í t u l o 3 :

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JUSTIN BIEBER

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JUSTIN BIEBER

Olhei para o meu relógio no pulso e o mesmo marcava exatamente 10h45min. Meu apartamento ficava a menos de uma hora daqui, e isso significa que eu ainda precisaria recolher mais folego para aguentar até o fim.

Não é como se eu não fosse conseguir, eu só precisava respirar fundo e beber um pouco de água.

Por ser o capitão do time, eu precisava exigir demais de mim. O técnico exigia que eu fosse o exemplo dentro e fora da quadra, ele me dizia sempre que a minha imagem deveria ser um tanto exemplar. As minhas notas eram sempre boas e eu tentava não deslizar na frente de todos, mas quando se tratava das festas da fraternidade eu não era muito bom em me controlar. Tudo bem que eu nunca caí bêbado no chão durante a festa, eu sabia controlar a quantidade de bebida, mesmo que eu quase sempre acordasse com dores na cabeça e metade da noite não passava de um borrão para mim. No fundo eu tinha certeza de que não fiz nenhuma besteira na frente de todos, como ficar nu ou coisas do tipo. Não nego que sempre acabava em um dos quartos com uma ou duas garotas, mas ninguém é de ferro, certo?

Entrei no time e não demorou nem o dia do primeiro jogo, em time, para ser escolhido como capitão, isso era um cargo que eu tinha que honrar. Além de me dar uma puta popularidade entre as garotas e um puto respeito nos corredores, os times de fora sempre batiam o olho em mim. Pelo menos foi o que o técnico me disse, inclusive no próximo semestre eles começam a nos espionar e selecionar alguns de nós para jogar fora como jogador temporário até que entremos como fixos. E eu estava animado para isso.

Eu já estava me preparando como nunca.

Minhas corridas matinais eram essências para que eu ganhasse mais folego em campo e velocidade.

Eu acordava cedo, principalmente nos fins de semana, corria um alguns quarteirões e voltava para casa. Tomava minha vitamina especial e quando não tinha aula ou alguma prova para estudar eu voltava a dormir.

Passei em frente à casa da fraternidade e avistei alguns calouros já de pé arrumando a casa. Essa era a tarefa deles se quisessem fazer parte da nossa turma.

Acenei para alguns deles e continuei a correr.

A noite passada foi insana. Apesar de alguns momentos serem apenas borrões na minha cabeça, podia me recordar de cenas como os shots de tequila que tomei com o Ryan, as danças coladas com um grupo de loiras, quando Debra me puxou para o andar de cima e tivemos um rápido amasso, o momento em que a casa inteira gritou o meu nome e até mesmo a expressão de tédio da irmã da Jennifer, que por sinal me deu um belo tapa no rosto. Eu ainda podia sentir seus dedos em minha face, cretina!

Qual era o nome dela mesmo?

Skylar? Não... Scarlet!

Ela estava gostosa demais com o meu moletom nela, a peça era o dobro do tamanho dela, mas eu me peguei imaginando o que ela não escondia ali debaixo. E o pior de tudo é que ela definitivamente não é como as garotas que conheço. Ela me chutou todas as vezes que sequer tentei ter uma conversa amigável com ela, maldita!

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