c a p í t u l o 4 :

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SCARLET BLANCE

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SCARLET BLANCE

Eu poderia dizer que estou sonhando e que não fui acordada brutalmente por alguém que certamente estava com inveja do meu sonho. Juro que durante o sonho eu podia ouvir o barulho do mar e o ambiente era puramente tranquilo, eu me sentia realmente lá, até que meu corpo foi sacudido de um lado para o outro e eu me forcei a abrir os olhos, brava.

–O que você quer? –Não me importei em ser grossa.

–Tem alguém na porta.

–E o que eu tenho com isso? –Cruzei o cenho. –Você não pode atender? Eu poderia estar dormindo, sabia?

–Acredite, eu sei. –Murmurou brava. –Mas esse alguém quer falar com você, e o corredor inteiro está aí atrás, então, por favor, atenda a maldita porta porque eu quero dormir. –Foi quando eu notei que Effie ainda usava vestimentas de dormir e sua cama estava desfeita.

Droga, ela também foi acordada.

Suspirei.

–Tudo bem. –Pisei no chão gélido do quarto por não conseguir achar meus chinelos e ajeitei o cabelo antes de abrir a porta, Effie mencionou que o corredor inteiro estava aqui e isso me assustou um pouco, eu não conhecia quase ninguém. E a Jenny tinha a chave do meu quarto, ela poderia entrar sem chamar atenção de todos.

Ou talvez não, conhecendo bem a minha irmã...

Quase saltei para trás quando vi quem estava a minha espera. Não era possível!

–O que você quer aqui? – Estreitei os olhos escondendo meu corpo atrás da porta.

–Oi, Sky. –Sorria como um babaca, e sim tinha mesmo um grupo de meninas bem atrás dele bisbilhotando a cena. Neguei com a cabeça para elas enquanto ele nem parecia se importar com a plateia, típico. –Vai me convidar para entrar ou?

–Deveria? –Pisquei rapidamente os olhos.

–Bom, seria educado da sua parte. –Deu de ombros, tranquilo.

–Você não me respondeu. –Cruzei os braços. –O que você está fazendo aqui, Justin?

–Eu... –Coçou a nuca, parecendo procurar pelas palavras certas. –Hum, será que pode me devolver meu moletom?

Isso era mesmo sério?

Ri baixo e fechei a porta na sua cara.

Fui até a poltrona do lado da minha cama e peguei o moletom vermelho, voltando em passos lentos até a porta, abrindo-a novamente. Ele estava de costas e parecia estar prestes a ir embora, mas virou-se quando notou que eu estava de volta. Eu queria rir, mas não iria. Não agora. Joguei a peça em sua direção e ele a pegou agilmente.

–Você veio até aqui só para isso? –Franzi o cenho, mordendo o lábio inferior. Ok, eu estava curiosa. Justin não tinha mesmo a cara de quem precisava daquela peça tão cedo, e talvez nunca fosse precisar. Ele é o capitão do time, pode ter todas as peças de moletom que quisesse.

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