Capítulo 25

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Fiquei mais uma semana em Londres, a tratar da minha transferência de trabalho para um dos melhores hospitais da Califórnia, a tratar da casa, que neste caso mudei-a para o nome da maya, agora é dela, eu simplesmente quis dá-la de presente, mas orgulhosa como ela é, não quis, então ela obrigou-me a vendê-la para ela, uma tolice, mas ela não queria nada dado, e eu não podia fazer nada.

Despedi-me de todos os meus colegas de trabalho, e agora estou prestes a aterrar em solo californiano.

Confesso que estou muito ansioso, não sei como vai correr, mas espero que esteja tudo bem.

Liguei à uns dias atrás para a Chloé, avisei-a da minha chegada e que o meu objetivo era conquistar a Anne. A princípio ela ficou surpresa, mas eu expliquei-lhe que não a tinha esquecido nunca e que agora vou lutar por ela.

É claro que ficou muito contente, e logo se desculpou por não ter me avisado quando ela acordou do coma, eu disse que estava tudo bem, e ela disse que não me contou porque pensou que eu estava feliz em Londres e não me queria causar incomodo. Estamos bem e sou muito bem-vindo.

Os meus tios também ficaram muito contentes com a minha decisão, e eu só tenho a agradecer à minha família fantástica.

Falei com os meus pais e eles apoiaram-me a cem por cento, sabem o quanto eu sofri, e também que eu nunca estaria completo com a Maya, porque não era ela que eu amava.

Então agora só me resta sorte, e ver como ela vai reagir. Eu espero que bem.

Chego ao meu apartamento, desde que tinha ido embora nunca mais voltei aqui, mas está tudo em ordem e limpo, eu paguei a uma senhora das limpezas para limpar tudo dias antes.

Ponho as malas na sala, e vou para o meu quarto, estou cansado da viagem. Olho no relógio antes de me deitar, e vejo que são duas da tarde. Deito-me mesmo assim pois não tenho vontade de trocar de roupa.

Acordo com o meu telemóvel a tocar, desperto aos poucos, e pego nele, vendo Chloé no visor.

Suspiro, e atendo.

- Estou?

- Estou primo? Estavas a dormir?

- Sim, mas agora já estou acordado.

- Ah, desculpa, não queria acordar-te, deves estar cansado da viagem. - Diz um pouco sem graça.

- Não, eu já estou bem, o que se passa? - Rio

- Pensei que quisesses jantar aqui em casa, os meus pais também vêm, o Maison, o propósito é juntar-te com a Anne, o que achas? - Diz animada.

- Acho ótimo prima! - Digo empolgado.

Levanto-me da cama e vou em direção à casa de banho.

- Eu sabia que ias gostar, bem vou começar já a tratar do jantar, vem cheiroso, ela vai gostar!

Gargalhamos.

- Podes ter a este que sim, um beijo Chloé.

- Beijo primo.

Pouso o telemóvel na bancada da casa de banho com um sorriso no rosto. Nem acredito que vou vê-la, milhares de sensações passam pelo meu corpo, só de imaginá-la à minha frente, depois de tanto tempo, fico com vontade de ir já a correr para lá.

Mas primeiro tenho que me preparar. Olho no visor e vejo que são sete horas da tarde.

Vou para o chuveiro, tomo banho. Saio e vou vestir-me. Acabo tudo e faltam quinze minutos para as oito.

Apresso-me e pego nas chaves do carro, no caminho paro para comprar um ramo de flores para ela, espero que goste.

Quize minutos depois estou parado no estacionamento do prédio delas, saio do carro com o ramo na mão.

As minhas mãos estão a suar do nervosismo, aviso no interfone que sou eu, e entro, vou até ao elevador, aperto no sexto andar, e agora é só esperar. Estou ansioso demais, o meu coração só falta sair da boca.

O elevador para e eu vou para a porta delas, respiro fundo e solto o ar, tomo coragem e toco à campaínha.

Seja o que deus quiser!

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⏰ Última atualização: Nov 04, 2017 ⏰

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