Esqueça tudo que você já leu de Chapeuzinho Vermelho e venha conhecer uma história completamente diferente das outras versões desse conto que conquistou várias pessoas... Onde a garotinha ingênua se tornou uma isca fácil para seu predador.
Tic Tac...
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Ouço três batidas na porta e Lila coloca a metade do corpo para dentro do quarto anunciando: — Eles chegaram. O senhor seu pai solicita sua presença. Senh... Anna.
Fico apavorada e começo a tremer. Seraphina nota.
— Não se preocupe tudo ficará bem.
— Estou tão nervosa....
Ela estende a mão para mim, sorrindo amigavelmente me dando tranquilidade. Seguro sua mão com força enquanto passamos pelo corredor dos quartos e descemos os degraus da escada, que dão diretamente para o hall de entrada. Ouço as vozes antes de ver os rostos das pessoas. Parecem muitas e meu coração parece prestes a sair pela boca.
Seraphina solta a minha mão e sai em direção da cozinha dos funcionários. Ando até o hall um pouco nervosa, meus olhos procuram com avidez a figura de meu noivo, mas vejo primeiramente o senhor e a Sra. Lazar. Sr. Lazar é loiro, branco de olhos azuis, enquanto a Sra. Lazar é morena de olhos dourados, cabelos cacheados e escuros, mas ambos são altos. Sorrisos brilhantes e posturas retas. O Sr. Czar Lazar usa uma roupa elegante na cor preta; a Sra. Lazar exibe sua boa forma num vestido verde de seda com mangas compridas e joias belíssimas.
E então eu o vejo.
Ele tem cabelo escuro que está ajeitado num topete, ele é esguio – mais não esquelético. Ele tem a minha altura – com certeza tem mais ou menos a minha idade. Seu rosto é gentil e possui algumas sardas, olhos azuis, ele é como aqueles personagens heroicos de romance. Ele exibe um meio sorriso que me deixa sem fôlego e quando seus olhos encontram os meus dá a seu rosto uma beleza sobre-humana.
Pisco algumas vezes, sem reação, nunca o vi em Sweney Pines – com certeza mora na cidade de Galle, já que o prefeito Czar Lazar tem alguns negócios lá.
— Está é minha jovem Annabeth.
O casal Lazar sorrir alegremente para mim e eu retribuo para não ser mal-educada. O filho dá um passo em minha direção e toma minha mão nua entre as suas. Eu estremeço de imediato, mas tento não transparecer o quanto sou afetada.
— É um prazer conhecê-la, senhorita. — Ele sussurra contra as costas de minha mão e dá o mais suave dos beijos.
Sorrio, sentindo minhas bochechas esquentarem.
— Igualmente, senhor...
— Eric. — Diz ele assentindo uma vez com a cabeça. Por um segundo eu achei que ele estivesse envergonhado.
Todos deixam o hall de entrada – inclusive eu. A mesa estava repleta de comidas e especiarias. – minha mãe, Ruby e Esme já estavam nós esperando sentadas. Quando Ruby viu meu noivo ela arregalou os seus olhos impressionada com a beleza do rapaz.
