Manoela havia trocado a água em que deixou a carne salgada de molho e se preparava para deixar os outros ingredientes cortados. A música estava alta no seu fone de ouvidos, e dessa forma, não percebeu que as batidas das teclas haviam cessado e muito menos que passos contra o assoalho seguiam em sua direção.
Stephen estava sedento e com os punhos cansados. Decidiu que era hora de se alongar, e quando chegou até a sua cozinha, estacou. Ela estava lá, em pé, com um dos seus pés apoiados sobre o tornozelo. Essa posição deixava as suas nádegas levemente empinadas e Stephen tinha um fraco por essa parte do corpo de Manoela.
Em sua mente, surgiu a vez que depois de embriagados de vinhos e completamente bêbados ela deixou que ele lhe tocasse de forma mais íntima nessa parte. O sexo anal aconteceu, e ele ansiava por repetir.
A calça jeans justa não facilitava, dando a ela mais contornos e intensificando os seus desejos. A camiseta quase infantil também seguia grudada em seu corpo, marcando a sua cintura. E os cabelos amarados para trás deixavam os seus cachos mais fechados.
Era uma das cenas mais sexys que Stephen presenciou até aquele momento. Sem rodeios, foi até a sua direção e segurou com firmeza o rabo de cavalo. Nesse ato, Manoela sentiu o seu corpo tencionar pela surpresa e relaxar logo em seguida quando o toque sutil dos lábios dele chegou até a sua nuca.
Manoela fechou os olhos enquanto os lábios dele brincavam vagarosamente pela sua pele. Esses dias de imersão em sua escrita fez com que Stephen ignorasse a necessidade de fazer a barba, e dessa forma, os pelos ainda ralos eram usados para causar arrepios na pele da mulher.
A boca carinhosa brincava como uma borboleta na primavera por entre as flores, descendo e subindo pela nuca desnuda de Manoela. O som da música vinha fraco para Stephen, enquanto para Manoela ajudava a embalar aquele prazer. A mão dele ainda mantinha os cabelos dela preso e também ajudavam na movimentação de sua cabeça para onde ele quisesse jogá-la. Conforme o desejo em Stephen aumentava, os seus beijos ficavam mais intensos, e a mão livre afastou a camiseta junto da alça preta do sutiã que ela usava e a sua boca mordiscou o seu ombro esquerdo. Manoela arfou e jogou a cabeça para trás.
Ela buscou pela boca do seu parceiro que a impediu, puxando novamente os seus cabelos. Stephen gostava daqueles cabelos encaracolados. A maciez de sua textura quando sentida sobre o seu peito, faziam o seu corpo inteiro se arrepiar. Desceu os seus lábios novamente para o ombro que ficou amostra. Em um movimento rápido ele removeu os fones de ouvido, os jogando para longe, e dessa forma, conseguiu envolver com a sua boca úmida o lóbulo da orelha de Manoela.
Ela, nesse momento, sentiu o couro cabeludo inteiro se eriçar. Sua vagina contraiu. E sua respiração perdeu o ritmo. O homem estava lhe torturando com prazer apenas com o tocar dos seus lábios na sua cabeça. Suas mãos seguravam a bancada da pia com força. Suas pernas estavam perdendo as forças e a língua dele entrava pelo seu ouvido junto com a respiração ofegante.
A língua descia de volta, em contato com sua nuca, quando ele com os pés afastaram as suas pernas e grudou o seu corpo muito maior ao dela. Manoela sentiu que ele estava duro contra as suas nádegas e aquela boca não lhe dava paz.
Novamente ele puxou os seus cabelos, e a sua língua encontrou o contorno do seu maxilar. Manoela mexia seus quadris contra o dele. A mão livre de Stephen subiu por dentro da camiseta de Manoela e apertavam os seus seios miúdos. E seus lábios não cessavam.
Manoela queria mais. E a brincadeira de Stephen não cessava. O corpo dela se remexia contra o dele, e a calça do pijama já não era um obstáculo. E a segurando ainda pelos cabelos, ele a colocou sentada sobre a mesa. A cabeça pendia para trás. Sua boca clamava pelos lábios de Stephen.
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O Professor [Completo]
ChickLitStephen Weber é um prestigiado professor de literatura inglesa em uma universidade tradicionalista. Sua vida transcorre em um rotina nunca quebrada, até o dia em que uma jovem estrangeira surge e, com ela, decide abandonar seus padrões, fugir dos se...