29 - ROLLING IN THE DEEP

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"There's a fire starting in my heart

Reaching a fever pitch and it's bringing me out the dark

Finally, I can see you crystal clear

Go ahead and sell me out and I'll lay your shit bare"

Rolling In The Deep - Adele

POV Zac

Assim que saí da casa de Taylor dirigi sem rumo pela cidade e estava tão nervoso que quase provoquei um acidente. Eu não conseguia respirar, uma ansiedade crescente me dominava. Era a sensação mais angustiante que já senti na vida. Uma dor arrebatadora. Meu próprio irmão!

Sem saber o que fazer, parei em frente ao pub que ainda estava fechado, mas eu tinha a chave, Carl havia deixado uma cópia comigo

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Sem saber o que fazer, parei em frente ao pub que ainda estava fechado, mas eu tinha a chave, Carl havia deixado uma cópia comigo. Perdi as contas de quantos shots eu virei da bebida mais forte que consegui encontrar, mas nada aplacava a minha dor nem a decepção sem tamanho que eu sentia.

Comecei a ter flashbacks dos momentos em que estávamos todos juntos. Já vi a Megan olhando para o Taylor enquanto ele cantava no palco, mas jamais imaginei que existisse sentimento por trás daquela troca de olhares. Eu devia ter desconfiado. Os dois nunca se sentiram confortáveis um perto do outro.

Eu sabia que havia algo estranho. Desde que voltou de Las Vegas, Megan agia com frieza e distanciamento. Nós não fizemos mais sexo e ela evitava ficar sozinha comigo. Estava sempre nervosa e distraída. Como ela foi capaz de fazer isso comigo? Eu amava aquela mulher! Meu Deus, ela se apaixonou pelo meu irmão! Por quanto tempo eles me enganaram?

As dúvidas me corroíam por dentro e eu precisava de respostas. A bebida já havia subido o suficiente para que eu tomasse coragem e fosse enfrentar o Taylor. Eu queria olhar nos olhos daquele desgraçado e ouvir da boca dele que era mesmo verdade, que ele foi realmente capaz de roubar a noiva do próprio irmão.

Sentia o gosto amargo da traição na minha boca, enquanto apertava sem parar a campainha da casa. Não sairia dali sem enfrentá-lo.

- Taylor, abre essa merda dessa porta! Eu sei que você está aí! - não me importei com o tom elevado da minha voz. Algumas pessoas que passavam pela rua olhavam assustadas enquanto eu socava o portão com força e continuava a apertar a campainha.

- Abre, seu covarde! Abre a porra da porta e me deixa entrar. - o portão automático se abriu e pude vê-lo parado na porta, com a expressão séria e cada músculo do corpo tensionado.

Ele entrou na casa e eu o segui batendo a porta com tanta força que o trinco caiu no chão.

- Zac... eu... eu posso explicar...

O sangue fervia em minhas veias, não queria olhar pra ele. Cerrei meu punho com tanta força. Eu precisava de respostas, mas não consegui falar uma única palavra. O ódio me cegou e eu parti pra cima dele. Batia com tanta força que poderia matá-lo, mas ele não revidava. Havia sangue em minha mão e mesmo assim não conseguia parar.

DEPOIS DAQUELE BEIJO... (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora