A menina mente,
Um pouco carente,
A menina nunca quis ser crente.
A sociedade julgava,
E ela se machucava,
Por tamanha insensatez.
Ela mesma foi perdendo a vez,
Vez,
de ser feliz.Se fez de dura,
Mas na realidade,
a amargura a consumava,Ela fumava.
Tragava sua infelicidade.
Se medicava.
(Sem opinião médica é verdade)
Mas não suportava a maldade do mundo, Sem se dopar.
A bebida,
costumava a acalmar,
A insônia,
costumava lhe perturbar,
frequentemente,
frequente.Ate que,
Um dia,
Já não mais viu,
A possibilidade de ser completada,
Era amargurada de mais,
Insensata, dramática, abalada, desacostumada a frieza desse mundo,
Logo morreu de pneumonia aguda,
Toda sua luta foi em vão,
Jazia agora dentro de um caixão.
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Angústia
PuisiTalvez eu tenha deixado Que você me transformasse em pó Porque ficar sem qualquer resquício teu me soasse pior