Monarquia ou república?

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Quando se apoia um rei, quando se declara seu súdito, não é a pessoa que porta a coroa que está recebendo este apoio. É a liberdade e autodeterminação de cada súdito que se está fortalecendo. É a integridade do reino, a integridade dos valores dessa cultura, é a afirmação da identidade deste povo. Quando um súdito aceita a autoridade da coroa, e se ajoelha diante do seu rei, está elevando a si mesmo, pois ele também está naquela coroa. Aquele indivíduo que tem uma coroa sobre ele recebe a autoridade de rei. E isso significa que perdeu grande parte suas liberdades pessoais, que não poderá ser ele mesmo, senão nas coisas de sua personalidade que venham a servir a coroa. Aquele rei que pensa estar recebendo mais liberdades, regalias, e privilégios, é um farsante, um impostor, uma mentira.
A coroa é um círculo de ouro e jóias que se coloca na cabeça de um filho de Deus. O círculo representa a união do povo. Cada joia, um indivíduo. O formato da coroa, os valores e cultura desse povo. Nos reinos cristãos, o círculo é conduzido a uma cruz no alto. Coloca-se na cabeça do príncipe (e príncipe significa o primeiro em qualidades), representando que sua consciência e faculdades estão a serviço da união, do povo, da cultura e por seu reinado, este reino será conduzido a Deus, que está acima de todos, a quem prestarão contas, sendo o rei também o primeiro a prestar contas.
A coroa é um peso que representa também que essa posição ou função é uma carga, um fardo, e grande responsabilidade sobre quem a segura. Não pode ser portada indolentemente. Uma má postura pode a derrubar da cabeça, como más condutas podem fazer o rei perder o trono e prejudicar toda a nação.
Apesar de todo esse simbolismo, a coroa é morta, e a vida do menor dos indivíduos tem maior valor que ela. Seu esplendor vem dos minerais raros que a compõem. Assim, quem a porta sobre a cabeça passa a ser um símbolo vivo da nação. Neste caso, o esplendor do rei não vem de suas roupas, beleza de contornos ou penteado. Vem de suas raras qualidades. Vem da aceitação de ser rei e do digno cumprimento deste encargo. Vem da legitimidade de sua dinastia; do respeito, felicidade, prosperidade e virtude de seu povo.
Por isso, quando se vê o curvar-se, o ajoelhar-se, ou o beijar a mão do monarca, não é para Pedro de Alcântara, nem para Isabel de Windsor, é para o símbolo vivo de uma nação, que, pela circunstância e permissão divina, é ali o Pedro, a Isabel ou o Luiz.
Ah! A coroa é um símbolo de Estado, sim. Mas muito diferente de outro símbolo de Estado, que é o fascio. Ele é o símbolo da república. É um machado em um grosso cabo, rodeado por vários cabos, presos e ajustados por correias bem apertadas. Não é exclusivo dos fascistas, mas eles entenderam perfeitamente o significado deste símbolo, que se vê na poltrona de Lincoln, aos pés de Rio Branco à serviço da república no Brasil, e em diversos monumentos pelo mundo.

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O machado representa um propósito definido pelo poder central do Estado, um propósito que todos os cidadãos devem apoiar, e se unir, e ficar presos a ele, sem folgas, para o sucesso

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O machado representa um propósito definido pelo poder central do Estado, um propósito que todos os cidadãos devem apoiar, e se unir, e ficar presos a ele, sem folgas, para o sucesso. Cada vara é um indivíduo, que perde sua individualidade para fortalecer e servir à vara central, ao machado. São atados juntos, não por vontade própria, mas por tiras de couro, que são as leis, a doutrina e limites do Estado.
Bem disse Benito Mussolini, líder do fascismo italiano:
"Tudo no Estado, nada contra o Estado, e nada fora do Estado."
É essência da pseudo-democracia oferecida pela república. Varrem para si votos a fim de legitimar uma agenda estatista. Com o que o poder se torna supremo, autocrático, intocável. Que todos devem apoiar, suar, sangrar. Sem escolha, sem recursos para impedir. Atacar esse poder é atacar a nação. Afinal, escolha já foi feita nas urnas. "Manifestem-se nas urnas", etc.
Usam o poder para reescrever a história, para fazer crer que "só existe democracia na república", "república trouxe a liberdade", e assim nossos irmãos terminam por assimilar essa propaganda e falam: "Você quer um rei?! Está louco? Eu quero democracia!"
A união forçada é tirania. Um povo deve ser livre para escolher como quer se governar. Uma cultura é digna ao ser trazida por um povo que a fomentou sem ter sido temperada pelas ideias e planos de engenheiros sociais, que com essa liberdade se uniu num destino em comum a realizar, que assim, nesta busca voluntária e autêntica, tornou-se uma luz para as nações do mundo.

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