Mano,
Da uma cobertura,
Passa um pano.
Se me permite,
Vou contar da vida,
De uns planos,
Mas avise,
Se eu já estiver passando do limite,
Certo?
Se aproxima,
Chega mais perto,
Vou contar,
Às vezes tem meia duzia contra
E três pra apoiar.
O pé pesa pra seguir,
Pede parar,
Dá mó sentimento de solidão,
Tudo pra pôr pra baixo,
Nada de inspiração,
Mas aê,
Vida que segue,
Segue a caminhada,
Mesmo rastejando,
Vamos até o fim dessa parada.
Sorriso no rosto,
Caneta e papel,
Aí não existe limite,
Já me sinto no céu.
Coloco a mente pra trabalhar,
A mão pra escrever,
Ingrediente certo pra rimar.
Mesmo que seja na folha,
Já serve pra desabafar.
Falo como quem fala com um amigo,
Sigo desinibido,
Pra avisar,
Parado aqui olhando pra trás,
Que nada vai me derrubar,
Tirar minha paz,
Meu sonho é grande...
Voraz.
Valeu por parar pra me ler.
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Rima Popular Periférica
PoetryPoesias, rimas ou RAP escrito, chame como preferir. Neste livro trato de racismo, machismo, homofobia, intolerância e, acima de tudo , empoderamento!