A cor da morte
Não é o preto,
O vermelho ou o branco.
Não é feliz, bonita
Ou cheia de encanto.
Não traz paz ou calmaria,
Ofusca todas as cores,
Que existiram um dia.
Não é quente,
Nem fria.
Não acalenta,
Amedronta.
É ameaça,
Pra tudo que passa como afronta
É a mesma cor do medo,
De uma favela...
Que entre ruas e vielas,
Desliza... Silenciosamente.
Ao contrario do que se pensa,
Não é o preto, o vermelho ou o branco.
O favelado, o negro,
Sabe que a vida finda,
Quando ela se aproxima.
A cor da morte, a mês da farda.
É o cinza.
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Rima Popular Periférica
PoezjaPoesias, rimas ou RAP escrito, chame como preferir. Neste livro trato de racismo, machismo, homofobia, intolerância e, acima de tudo , empoderamento!