Babysitter // Nash Grier

7º capítulo

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Sarah's pov:

Eu sei que isto está errado, mas sabe-me bem. Faz-me sentir segura e protegida pelo Nash, o que me faz, de certo modo, feliz. Eu não estou preparada para estar numa relação a sério, ainda. Corei um pouco enquanto encaro o Nash a olhar-me nos olhos.

Sarah: Não te preocupes, Nash. Eu estou bem. - digo, mentindo um pouco.

Nash: Promete que, se alguém se aproximar de ti e te quiser fazer mal, tu me chamas. Apenas preciso que tu o prometas...

Sarah: Eu prometo.

Ter o Nash a proteger-me é bom. Ele é realmente simpático e, se ele cumprir a sua promessa, não voltará a tocar em drogas, qualquer tipo de drogas. Acho que agora já percebem o porquê dos meus pais não querem que eu saia com rapazes aleatóriamente...

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Sarah: Obrigada pelo jantar... - agradeço.

Nash: De nada. Vamos para o carro. - diz enquanto se levanta e eu também.

Ele coloca o seu braço à volta da minha fina cintura e leva-me até ao carro. Sentamo-nos e ele arranca... Decido quebrar o silêncio constrangedor e digo:

Sarah: Agora vais parar com as... Hum, drogas?

Nash: Foi o que prometi. - responde sorrindo. - Obrigado.

Sarah: Obrigado porquê? - franzo as sobrancelhas.

Nash: Por me ajudares a não me drogar outra vez e por saíres comigo. - sorri envergonhado, ainda com os olhos postos na estrada.

Sarah: De nada. Já sabes que eu estou sempre aqui, certo?

Nash: Sim. - encara-me.

Ele para em frente a minha casa. Acho estranho como sabe qual é a minha no meio daquelas todas da enorme rua mas provavelmente viu-me a ir a pé...

Nash: Estás entregue. - sorri.

Agradeco e aproximo-me dele. A minha cara fica cada vez mais perto da dele e eu tenciono dar-lhe um beijo na bochecha como agradecimento. Os meus lábios estão quase a encontrar a sua pele quando ele vira a cara e faz com que o beije nos lábios. Coloco os meus braços em volta do seu pescoço e continuo a beijá-lo.

Finalmente, separo-nos. Sorrio e saio do carro. Abro a porta com a minha chave e aceno-lhe. Ele acelera e ainda consigo observar o seu carro a parar em frente a sua casa, pois vivemos bastante perto. Entro em casa e cumprimento os meus pais, que esperam por mim pacientemente sentados no sofá.

Mãe: Como foi o almoço?

Sarah: Foi bom, obrigada!

Pai: Como é que ele se chama? - pergunta, fazendo-me corar.

Sarah: Hum, Peter. - minto. Este foi o primeiro nome que me veio à cabeça e assim ficou.

Ele assente e eu subo as escadas para ir para o meu quarto que tem um S marcado na porta. Sento-me na minha cadeira que está em frente à secretária. Levanto todas as folhas que lá estavam e pego no meu diário. Ninguém pode abrir aquele livro pois é aqui que eu me exponho: todos os meus sentimentos, melhores e piores momentos e segredos.

Nash's pov:

Decido mandar-lhe uma mensagem... "A Skylynn precisa da sua babysitter ;)" acho que ela percebe que o meu objetivo é que ela venha aqui ter comigo.

"Vou agora sair de casa." Bom, pensando melhor, se calhar não entendeu... Mas desde que ela venha está tudo bem. Sento-me no sofá enquanto espero por ela.

Sarah's pov:

Em pouco tempo chego a casa dele. Abro a porta com a chave que me foi dada e deparo-me com o Nash sentado no sofá. Como sempre: um preguiçoso. Como é um pouco óbvio, eu entendi que ele queria apenas estar comigo, não que eu cuidasse da Skylynn...

Sarah: Onde está a Skylynn? - faço-me de desentendida.

Nash: Oh, ela não está. - sorri levantando-se.

Sarah: Então porque me pediste para vir?

Nash: Tinha saudades. - aproxima-se de mim.

Sarah: Ainda agora estivemos juntos! - sorrio.

Ele encolhe os ombros como quem diz "Não sei" e as nossas testas juntam-se. Os seus lábios unem-se aos meus num beijo rápido, interrompido por mim.

Sarah: O que é que nós somos? Amigos?

Nash: Coloridos.

Sarah: Com... Hum, benefícios. - sorrio, juntando-nos outra vez.

*passados 2 dias, segunda-feira, 3 de julho*

Segundas-feiras. Como eu as odeio. Mesmo estando de férias, enjoam-me. Mas hoje, até não estou mal de todo, pois vou a casa do Nash, quer dizer, da Skylynn, às 14:00 (2 da tarde).

Eu e ele temos conversado muito nestes dois dias e partilhá-mos várias coisas sobre o nosso passado... Ele é muito bom amigo.

***

São já 2 da tarde portanto saio da minha casa e vou a pé até à dele. Quando chego, abro novamente a porta e entro. O Nash não está no piso de baixo, portanto subo as escadas para o procurar. Entro no seu quarto e quando reparo nele, ele está sentado no chão, com uma seringa a apontar para a sua pele do braço. A minha boca forma um perfeito "O".

Nash: Sarah, eu...

Viro costas e vou em direção à porta do quarto.

Nash: Mas...

Sarah: Nem mas nem meio mas. Prometeste-me. Tu prometeste-me Nash.

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