Marry You • Thiam version •

cinco

[cinco] "cala-se e alimente-me"

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Mãe

Eu: mas eu não quero vir morar com o Theo

Eu: ele é estúpido e ainda pode me envenenar

Eu: mãe

Eu: responde

Eu: se eu estivesse morrendo e quisesse te dizer umas ultimas palavras como faríamos?

Eu: tem que estar sempre disponível para mim

Eu: oh já está no encontro com o pai?

Eu: não esqueça de lhe contar

Eu: mas calmamente, ele pode reagir mal

''Ok, acho que ela acha que eu venha morar com você" Bufo, guardando o celular no bolso.

"Pode vir morar comigo, só se ajoelhar e beijar meus pés" O Theo condiciona e eu dou-lhe com uma cara de nojo.

"Ew, não. Eu não quero vir morar com você, idiota, a minha mãe é que quer eu venha morar com você." Explico, já que ele é burro.

"Você vai acabar me amando." Ele sorri para mim

"Nunca." Digo firmemente.

"Nunca diga nunca." O cara-de-camelo pisca-me o olho.

"Mas você acabou de dizer nunca, idiota." Resmungo

"Mas eu posso dizer nunca, eu sou um Deus." Ele retruca, com um sorriso.

"Sim, como quiser, cala-se e alimente-me." Sorrio e me atiro no sofá

"Vai até a cozinha." Ele ordena e eu assim o faço, mas apenas porque eu estou morrendo de fome

Abro o frigorífico e o que é que tem lá dentro? Nada! Oh, esperem, e mais... Nada! E nada! E, oh meu deus, ele tem nada! E... Uma banana? Que tipo de idiota põe uma banana no frigorífico?"

"THEEEEEEEEO!"

"O que quer?" Ele pergunta, aparecendo na porta da cozinha.

"Não há comida." faço beicinho.

"Eu vou comprar algo." Afirma e um grande sorriso cresce no meu rosto. "Amanhã." O estúpido na entrada da cozinha acrescenta e eu começo logo a resmungar.

"Pq não hoje?" Questiono e faço beicinho de novo.

"Para quê fazer hoje, se posso deixar para amanhã?" Ele responde, deixando uma gargalhada escapar.

"Não é piada." Resmungo. "Tenho fome."

"Pronto, vamos lá comprar uma porcaria qualquer parar comermos." O Theo acaba por ceder.

"Vamos?" Pergunto, elevando uma sobrancelha.

"Sim, as pessoas casadas vão às compra juntas." Ele argumenta.

"Não, não vão." Declaro, cruzando os braços contra o meu peito.

"Pode ir sozinho, se quiser..."

"Vamos lá às compras, marido." Bufo e agarro o seu braço, dando-lhe um sorriso forçado, antes de pegar na minha bolsa.