Essa história não é um conto de fadas.
Ela não é a mocinha magra e rica.
Ela é Plus Size e trabalha duro em sua confeitaria.
Dona de uma imensa beleza, se envolverá no mais puro sentimento, O Amor.
Ele é fechado e bruto.
Marcado pela vida e pela dor...
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Logan chegou ao hospital e estranhou estar tudo tranquilo. Encontrou Lucca atendendo e foi até o mesmo.
─ Cadê a emergência? ─ Não tem emergência nenhuma agora cara. ─ Me ligaram dizendo que tinha. ─ Mas não tem. Onde estava? ─ No shopping com Manoela e Lia. ─ Estranho. ─ Muito estranho. Vou ligar pra ver se elas estão bem e se vão demorar.
Logan tentou ligar mas não conseguiu.
─ Não consigo. ─ Em casa ainda não chegaram liguei pra Nina.
Seu celular tocou e ele atendeu.
─ É a Manoela mas ela não fala nada. ─ Desde quando a pirralha tem celular e por que eu não tenho seu número. ─ Desde hoje, ainda não deu tempo pra ela avisar, queria fazer surpresa. ─ Ata. ─ Ela não diz nada. ─ Deixa eu ver deixa eu falar com ela.
Logan colocou no viva voz e nada foi dito. Chamaram mas não foi respondido. Logan ia desligar quando ouviu um alto cala boca. Ele se assustaram, quem estaria mandando sua filha calar a boca? Que homem é esse?
─ Não desliga. Avisou Lucca pegando seu celular. ─ Não vou.
Logan continuou na escuta porém nada era ouvido. Vinte minutos depois um delegado amigo do Lucca apareceu, o mesmo tentou rastrear a ligação porém estava em andamento. E assim esperaram. Logan esperava que eles parassem para ir atrás, uma guarda de policiais já estavam prontos e uns foram atrás do mesmo. Apenas duas horas depois o carro parou.
Era um lugar distante mas ele não se importou. Pegou as chaves e foi saindo.
─ Onde vai? Perguntou o delegado. ─ Buscar minha família. ─ Não pode ir pode ser perigoso. ─ Perigoso e eu deixar uma criança de 13 anos e uma mulher grávida de sete meses sabe se lá com quem. ─ Vem comigo então, mas não vai se meter em nada, apenas quando tudo estiver limpo e tranquilo. ─ Tudo bem.
Ambos saíram correndo para o carro. O delegado ainda estava com a escuta ativa. E assim todos podiam ouvir o que ia acontecendo. Logan ainda pediu uma ambulância. Caso necessitasse. E doutora Liliana seguiria junto. Pediatra já tinha o melhor, seu irmão.
Ouviram gritos e passos e uma porta se batendo.
Calma minha filha calma. Ouviu Lia dizer.
Você não está bem mamãe. Ouviu sua filha
Estamos sim não se preocupe, te machucaram?
Não mamãe
Não lute com eles filha, são mais fortes e estão armados.
Tá bom mamãe.
Logan sentia sua raiva cada vez mais crescer. Sua filha disse que Lia não estava bem e talvez não estivesse mesmo. Não saberia, mas agradecia por estar as ouvindo.
Ora ora quem temos aqui.
Ouviu a voz da Laura e se amaldiçoou por isso, ele não devia ter abandonado suas garotas sozinhas, mas não imaginou que algo assim pudesse acontecer.
Vovó? Ouviu Manoela e não acreditou.
Calada garota eu não sou sua avó.
É sim. Você é a mãe do meu pai e do meu tio.
Sou mas eu não tenho uma neta que vem de uma mulher como sua mãe, ela era uma vadia de merda e interesseira.
Não fala assim dela sua velha. Gritou Lia.
Você não está em condições de nada sua gorda idiota.
Eu odeio você. Gritou Manoela e um forte tapa foi ouvido.
Não. Gritou Lia.
Eu estou bem mamãe.
O silêncio reinou e mais nada foi ouvido.
Logan e Lucca se encaravam não acreditando no que pudesse estar ouvindo, sabia que sua mãe não gostava de Lia e nem de sua falecida esposa, mas jamais imaginou que a mãe pelo menos repudiasse a neta. Sempre foi fria e nunca se importou com nenhum de seus filhos. Mas não esperava que chegasse a tanto com sua própria neta.
─ Sabem quem está falando? Perguntou o delegado. ─ Sim. Minha cunhada e minha mãe. ─ Pelo que parece sequestraram sua mulher e sua filha, a ligação está sendo gravada e tudo o que disserem a partir de agora será para incrimina-las. ─ Eu não me importo. Respondeu Logan entre dentes. ─ Ótimo.
Ele podia esperar tudo menos sua mãe e o que fosse ouvir a partir dali.