Capítulo 21- Bruno volta/Sangue

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"Alcançando o telefone porque
Eu não consigo lutar mais
E eu me pergunto se eu já passei pela sua mente
Para mim isso acontece o tempo todo.."

3 dias depois ...

Narração Mar*

Eu não sei se ele voltou para São Paulo, eu não sei o que aconteceu depois que eu fui embora, eu não sei como ainda estou de pé depois de todo choro desses três dias.

A porta da sala se abre e Bruno entra com a mala sorri malicioso quando Me vê, droga ! Porque Luan ao Menos não me avisou que Bruno estava voltando? Ele deixou de se importar, foi isso que aconteceu, cansou de ajudar alguém como eu.

Era uma moça, uma moça muito especial, que namorava um cara, que também parecia ser especial.

- Sentiu saudades? Eu senti .

Ele se aproxima de mim e me agarra pela cintura,

- Lembra do que eu disse antes de viajar? Então, voltei disposto a cumprir ,

Ele demonstrava ser um homem diferente , mesmo com sua gentileza, não conquistou a família da gente.

Sorri e me joga no ombro como se eu não tivesse escolha, e eu realmente não tinha.

Ele entrou no quarto e me jogou na cama com força, em seguida começou a tirar o cinto da calça,

E ele demonstrava amor, e jurava que nunca te enganou, que seria sempre um anjo na vida dela, que nunca maltrataria ela, e ela confiou e entregou todo o seu amor e esse cara com o tempo a sua máscara quebrou..

- Eu tenho que ir no banheiro.

Digo tentando ganhar tempo ,

- Vá e volte sem roupa.

Ordena e eu levanto da cama correndo pensando em algo para afastar esse animal.

Fecho a porta do banheiro e começo a olhar em volta, então eu acho uma tesoura, subo meu vestido e me sento no vaso , com a tesoura eu faço um corte na minha coxa, fundo o suficiente para sair bastante sangue,

E agora ele bate, bate nela
E ela Chora, querendo voltar pros braços de sua mãe, e agora ? Eu tô sem saída, e se eu for embora, ele vai acabar com a minha vida,

Ele bate na porta , praticamente soca a mesma.

- Anda logo !

Abaixo o vestido, escondo a tesoura e enrolo papel higiênico na coxa, em seguida destranco a porta.

- Eu , estou naqueles dias,

Digo abrindo mais a porta para que ele olhe o vaso que tem sangue.

Ele fica mais nervoso.

- Limpa essa droga e assim que sair desse maldito banheiro vamos conversar, você não presta nem para atender as minhas necessidades !

Aaaah , aaaah , aaah ,
Quanta dor eu sinto no meu peito, devia ter feito as coisas direito,

Fecha a porta e eu respiro fundo porque meu plano deu certo, dessa vez eu consegui mas e da próxima?!

Limpo o sangue do banheiro e quando abro a porta do mesmo e saio um aperto forte nos meus cabelos me faz parar na mesma hora, ele está me segurando pelos cabelos.

Aaah, aaah, aaah,
Oh Deus me tire desse sofrimento porque viver assim eu não aguento, só quero ser feliz

- Isso vai ser por não ser mulher o suficiente para suprir as minhas necessidades !

Ameaça e eu sei o que virá a seguir.

Era uma moça...

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