Capítulo 55- Seduzi lo

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"No fim do jogo, peões e reis voltam para a mesma casa."
- Provérbio Italiano

Narração Mar*

Eu tinha que pensar em algo, tinha que ter algum jeito de sair dali, mas como? Como iria fazer para fugir? Só conseguiria isso se ele estivesse concentrado em outra coisa e talvez só ai eu tivesse uma oportunidade não é?

Quando ele entrou naquela cabana , trouxe também algumas sacolas com ele e soltou meus punhos e minhas pernas, em seguida tirou o pano da minha boca.

- Está na hora de comer. - Ele diz e eu me levanto.

Faço ou não faço? Não terei outra chance e não vejo como deixa lo relaxado para tentar fugir, eu já havia visto uma garrafa de vodka vazia no chão e eu também havia a puxado para perto agora que ele havia me soltado, me aproximo dele piscando os olhos, é um sacrifício que terei que fazer se quiser a minha liberdade de volta.

- Achei que quisesse fazer outra coisa.

Alisei seu braço e ele me olhou desconfiado.

- Tão fácil assim? Achei que amasse o cantorzinho.

Eu rio falsamente.

- Nunca amei, sabia o tempo todo que você iria me buscar, com ele era só dinheiro. - Afirmo.

Ele sorri safado e me puxa pela cintura, começa a beijar meu pescoço e eu finjo gostar falsamente, Sorrio fraco e ele continua a descer beijos maliciosamente sobre meu pescoço, ele me empurra para trás e me deita sobre o colchonete, ele puxa meu vestido pra baixo que era tomara que caia e me ajuda a tira lo me deixando de calcinha e sutiã, ele morde os lábios ao me ver,

- Esqueci como você é gostosa.

Ele tira a camisa pela gola e já abaixa as calças ficando de cueca, sinto repulsa quando ele volta a me tocar, na verdade não sinto tesão, não sinto prazer, eu me sentia como uma boneca inflável, apenas isso.

Ele abaixou a cueca enquanto tirava meu sutiã e enquanto beijava meus seios fazia um vai e vem nele mesmo, aquilo pra mim era um sacrifício, eu estava morrendo ali.

Ele olha pra mim e eu gelo baixinho pra ele achar que está me dando algum prazer,

Em seguida tura a minha calcinha e me penetra fundo, geme alto e começa um vai e vem, olho a garrafa ao meu lado, isso já estava indo longe demais.

Pego a garrafa e sem dó nem piedade a quebro na cabeça do Bruno que cai desacordado ao meu lado, escorria muito sangue da sua cabeça,

Me levanto e começo a me vestir as pressas, não ia conseguir colocar o vestido rápido então peguei meu sutiã e calcinha e a camisa daquele nogento, enfiei as mãos em seu bolso e achei seu celular, também achei a chave da porta e assim que a abri sai correndo pra longe, me escondi no meio do mato e liguei a tela do celular, o primeiro número que disquei foi o dele.

- Alô? - Ouvir sua voz me acalmava.

- Luan, vêem me buscar.

A ligação fica em silêncio por um instante como se ele não acreditasse que era eu.

- Amor.. - Ele diz e meu coração se acelera.

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