Capítulo 04- Tô chegando

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"Sim, estava escrito nas estrelas, pena que meu céu estava nublado."

Narração Luan"

Eu já estava de volta a São Paulo, e já era quase hora do jantar, o dia eu passei tentando dormir um pouco e consegui, eu cochilava e acordava, passou assim.

Agora a noite já estavamos chegando ao restaurante, eu, minha irmã Bruna, Minha mãe e meu pai,

Quando chegamos fomos direto para a mesa que tínhamos reservado,

A conversa fluía naturalmente, falávamos das minhas viagens e de como estávamos precisando desse tempo em família, até que nossos pedidos chegaram, não vou negar, estava sentindo falta desses jantares em família .

Quando estávamos na sobremesa meu celular tocou, era o número do investigador,

- Eu já volto,

Digo me levantando e me afastando um pouco da minha mesa para atender, não quero que minha família fique sabendo sobre esse assunto.

- Alô?

Respiro fundo ao atender.

- Senhor, achei a garota, ela não mora tão longe de onde vocês a encontraram ontem.

Um pequeno alivio surge em meu peito.

- Eu gostaria de falar com a garota sem o Covarde que estava com ela.

E só de me lembrar dele meus punhos se fecham,

- Pelo que eu descobri o nome dele é Bruno, eles moram juntos e ontem, lá para às 6 da tarde ele saiu, só voltou hoje cedo, era umas 8 da manhã, eu perguntei e parece que ele sai todos os dias, os vizinhos me disseram que ele sempre está bêbado e maltrata Marina mas que eles já tentaram fazer algo mas ela não aceita, eu não sei porquê.

E porque será que ela não aceita a ajuda? O canalha é um imbecil.

- Eu vou voltar para o Rio amanhã cedo, pode me encontrar? Ai , esperamos chegar próximo às 6 e esperamos ele sair da casa, ai falamos com ela, só espero que ele não a deixe trancada.

Digo, tentando me acalmar ao saber que amanhã verei o imbecil e não poderei quebrar a cara dele.

- Sim senhor, amanhã nos vemos.

E finalizo a ligação.

Guardo o celular no bolso e volto para a mesa,

- Aconteceu algo querido?

Minha mãe pergunta e eu nego.

- Tudo sob controle.

Ela apenas me olha, ela me conhece melhor que ninguém, sabe quando tem algum assunto e eu não quero falar a respeito.

Meu celular vibra e quando o olho são fotos que o investigador me mandou, do homem saindo de casa bêbado e da Marina que saiu de casa apenas alguns minutos e que na mensagem diz que foi ao mercado e estava de óculos escuros.

Provavelmente pelo olho que ainda deve estar roxo.

Olho a sua foto por alguns minutos e penso comigo mesmo.

"Eu estou indo, vou te ajudar, estou chegando.."

Bloqueio o celular e o guardo novamente.

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