Accidentally in Love

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Suas luzes estão acesas, mas você não está em casa.

As luzes coloridas da festa refletiam suavemente no rosto da ruiva

— Tem um isqueiro?- Perguntou ela com um cigarro preso entre os dedos. Sua voz era doce e macia.

— Hum... E-eu... Hã...

— Você consegue emitir algum som da sua boca que se pareça com uma palavra?

Sua mente não lhe pertence e seu corpo treme.

Ignorando o que Lily disse, James a puxou para perto e a abraçou ternamente sentindo o corpo pequeno da garota tremer levemente em seus braços.

Tenho uma má notícia, não foi casualidade.

— Você acredita em destino, Potter?- A ruiva perguntou olhando o rapaz com curiosidade.

— Bem, acho que não foi coincidência eu ter te conhecido- James respondeu simplesmente.

— Isso não foi destino, Jay, 'tá mais para carma.

Você mergulhou profundamente e já não pode respirar.

— Sabe James, você não pode ignorar isso para sempre- Disse Remus jogando seu exemplar de Flashpoint no sofá.

— Quem falou em ignorar? Eu pretendo é esquecer.

Nada disto foi um erro.

— James, não... Não pode está certo, não é... Está errado...

— Então esse é o melhor erro da minha vida.

Por que os erros não se elegem.

—Tentando me evitar, Lily? Má ideia.

— Verdade, Mr. Potter? Bom, então terei que partir para meu plano B, e ele se baseia em jogar seu corpo sem vida no oceano, nada bom... Bem, nada bom pra você.

Para bem ou para mal.

— Mas... Espere, Lil's, espere- James disse tentando alcançar a garota que praticamente corria para longe- Onde você está indo?

— Para um lugar bem longe daqui- A ruivinha respondeu apertando o casaco bege contra si.

— Espere, por favor- O garoto continuou a falar enquanto tentava pegar a mão da jovem- Quando vamos nos ver de novo?

— QUE TAL NUNCA? NUNCA 'TÁ BOM PRA VOCÊ?

Você viu os sinais, mas preferiu pensar que é imune ao material.

— Não se preocupe, sou totalmente imune a esse negocio de amor- Lily falou enquanto pegava um livro na mesinha de centro e se sentava confortavelmente em uma poltrona velha e desgastada.

— 'Tá bom, finja que isso é verdade então- Mary respondeu sarcasticamente.

Mas você sabe que ninguém é imune ao amor...

Accidentally in Love

Starring...

Lily Evans.

— Você sempre foi babaca assim ou está tentando quebrar alguém record?

James Potter.

— Certo, vai lá então e siga o conselho daquele velho resmungão. Ninguém nunca me escuta mesmo. Quando a embalagem é linda ninguém liga muito para o conteúdo.

Mary McDonald.

— Você não deveria fumar, Mary- Jimmy falou lançando um olhar feio para o cigarro preso entre os dedos da ruiva- Isso mata, sabia?

— Sim, e se você andar de carro pode sofrer um acidente e morrer também, até mais rápido do que se você fumar, mas nem por isso eu vejo as pessoas pararem de dirigir.

Jimmy Cooper.

— Você não deveria pular para nenhuma conclusão precipitada- Sirius contrapôs observando o amigo encará-lo energeticamente.

— Eu não pulei! Dei pequenos passos e a conclusão estava lá.

Alice Potter.

— Me conte algo sobre você que ninguém saiba- Alice colocou os cotovelos na mesa e apoiou a cabeça nas mãos olhando para o garoto em sua frente com atenção.

— Tipo o que?

— Como eu poderia saber se é uma coisa que ninguém sabe, Frank?

Frank Longbottom.

— Frank, meu bem- Dorcas falou inclinando-se no balcão- Você é meu amigo, quase irmão e eu te amo, mas sejamos sinceros, aquela garota é diplomática, esperta e incrivelmente doce e adorável, e nos somos foras da lei drogados, perigosos e inegavelmente sarcásticos, resumindo, muita areia para seu caminhãozinho.

— Por ela eu faria todas as viagens necessárias com o meu 'caminhãozinho'.

Remus Lupin.

— O que está fazendo aqui?- A loirinha perguntou surpresa.

— Ah, você sabe, coisas...

— Que tipo de coisas, Remus Lupin?

— O básico, docinho. Passear, olhar os grafites nas paredes, pesquisar o preço da maconha, visitar uma certa loira de olhos azuis, o de sempre.

— Ah é?- Dorcas sorriu de lado e aproximou-se do garoto. Remus puxou-a para mais perto e enlaçou sua cintura com os braços- Se eu fosse você teria cuidado, Mr. Lupin, essa loira pode ser muito perigosa.

— Eu vou me arriscar.

Dorcas Meadowes.

— Dorcas, você é um doce, sabia?

— Nossa, como você é criativo, e agora, vai pedir pra comprovar se eu tenho mesmo gosto de açúcar?

Sirius Black.

— Não é como se os homens também nunca usassem sexo pra conseguir o que querem.

— Como podemos usar o sexo para conseguir o que queremos? Sexo é o que queremos!

Marlene McKinnon.

— Uma vez me perguntaram se eu já havia feito sexo com animais- Lene falou levando outra colher de sorvete a boca distraidamente.

— E o que você respondeu?- Sirius perguntou olhando-a com perplexidade.

— Que não, é claro!- A morena respondeu e logo depois sorriu maliciosamente enquanto o puxava para perto e enlaçava suas pernas na cintura do mesmo- E até ontem isso era verdade.