Capítulo 12

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Eu sei que parte seu coração

Se mudou para a cidade grande em um carro aos pedaços

Quatro anos, nenhuma ligação 

Agora, você está linda no bar de um hotel

Eu não consigo parar

Não, eu não consigo parar

Amor, me puxe para mais perto

No banco de trás do seu Rover 

Que eu sei que você não consegue pagar

Mordo a tatuagem no seu ombro

Puxe as cobertas do canto

Do colchão que você roubou 

Da sua colega de quarto lá em Boulder

Nós nunca vamos envelhecer

Nós nunca vamos envelhecer

Nós nunca vamos envelhecer

~~~~~~ The Chainsmokers (Feat. Halsey) - Closer ~~~~~~

Duas semanas depois

 Já havia se passado duas semanas, desde a minha noite com o Connor e durante todo esse tempo eu estou evitando o nosso próximo reencontro. Ele me procurou durante todos os dias dessas duas semanas e eu sempre pedi para Pérola inventar alguma desculpa para não ter que vê-lo. Na faculdade, ele tentou conversar comigo também e mais uma vez eu fugi. Connor também tentou entrar em contato comigo por meio de ligações e mensagens. 

 Eu sabia que ele não tinha acreditado em mim, quando eu disse que aquele seria a única que ele teria comigo e a única coisa que ele teria de mim. Para falar a verdade, nem eu acreditei em mim quando eu proferi aquelas palavras, mas agora vejo que é melhor assim, cada um no seu canto.

 Eu estou cansada das meias verdades que ele me contou, mas também estou com muito medo de descobrir o restante e isso ser o nosso fim definitivo. A única coisa que eu tenho certeza nesse momento é, que eu não estou pronta para perdoa-lo e nem estou preparada para reviver o meu próprio inferno.

 A Pérola, vem tentando me convencer de que eu devo contar para o Connor todo o sofrimento que eu passei depois que ele me abandonou, porém eu não tenho coragem, não quero que ele carregue o peso dessa culpa. Só eu sei como o simples fato de respirar é difícil, quando você senti uma dor e uma culpa tão grande.

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 - Finalmente, a margarida resolver dar o ar da graça. - Jenny fala, sentada na cadeira da mesa, assim que adentro a cozinha do meu apartamento. 

 - Eu moro aqui Jenny, ou seja, sempre dou o ar da graça dentro da minha própria casa. Já você, não mora aqui e está sempre aqui roubando café-da-manhã. - Eu digo apenas para implicar, apesar de todos os dias ela realmente estar aqui roubando comida.

 - Vocês me amam, queridinha. Não conseguiriam comer nada sem a minha presença fabulosa. E não banque a egípcia, você entendeu o que eu quis dizer. - Ela fala e eu realmente sei sobre o  que ela estava falando.

 - Sim, eu estou  melhor Jen. Sei que estava preocupada comigo, não tente disfarçar. - Eu respondo, chegando perto dela e a abraçando. Mesmo a Jenny tentando se fazer de forte, todas nós sabemos que ela é a que mais se preocupa com o nosso bem-estar.

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