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É o Natan aí em cima, gente. Beijocas de pipoca, Isa. Bora ler!!

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Natan.

- JÁ CHEGA, PAI! VOCÊ E SUAS REGRAS DE SER CRISTÃO, CRENTE, CARETAS, TANTO FAZ! MAS FIQUE CIENTE DE QUE EU NÃO QUERO MAIS SER UM CARETA IDIOTA COMO VOCÊ E A MAMÁ! TÔ CANSADO!

Enfurecido, bato com tamanha força a porta de minha casa, correndo riscos de até - se é o que se pode dizer - de cair. Meu pai é um pastor velho e chato, que só pensa em si mesmo e nos dogmas do Cristianismo. É um careta idiota isso sim. Eu não quero ser careta e seguir um monte de regras chatas que nem ele. E ainda tem minha mamá - eu sei, parece infantil mas é assim que a chamo - que concorda com ele! Eu a amo tanto, pena que ela não me entenda.

Não está esquecendo de nada, Natan? Que falta de educação menino.

Sai subconsciente. Já vou.

Me chamo Natan Coieks, tenho 17 anos. Quero fazer Aquitetura, Administração e Música.

Música?

Sim. É que eu toco piano e amo música. E amo também, áreas de estratégia, desenhos - coisas do tipo -, não esquecendo-me de Administração. Meu sonho é ser chefe de alguma Companhia, alguma empresa importante, ou fábrica. Como alimentícia.

Gente, convenhamos, comer é muito bom! Sério! E olha que nem sou mulher hein..

Autora: O narrador está muito preconceituoso, não liguem leitores.

Continuando...

Enfim. Este sou eu. Mas, voltemos a situação e cena anterior.

Saindo de casa, vou até a praça e, sentando em um dos bancos, recebo uma mensagem de Tamar. Está me chamando para a festa na casa dela. Sem pensar duas vezes, levanto-me e caminho até a casa dela.

- Oi Natan! Ainda bem que veio, achei que fosse me deixar na mão, sr. Coieks!

- Isso nunca, Collins. - dou um sorriso de lado. Esse é um dos meus charmes. Sim porque, ainda tem o tal do olhar. As mulheres gostam.

Convencido.

Sai daí, subconsciente. Que saco!

Depois de pegar uma bebida, ouço uma voz, quase em um sussurro, falando ao meu ouvido.

Filho, sai daí. Venha ao meu encontro. Sou Eu, o Eu Sou Quem Sou. Eu te amo e só quero o seu bem. Suas escolhas refletirão em suas consequências, lá na frente. Venha ao meu encontro.

Nem preciso dizer quem é que estava falando né? Ignorei-O completamente.
Daqui a pouco Tamar vem ao encontro do nosso grupo que estava ali. Eu, os meninos e umas duas, três meninas. Só que, desta vez, ela não vem sozinha. Traz consigo uma menina linda. Muito linda. De beleza infinita. Mas só por fora mesmo, os olhos dela são vazios. Estes, encaram os meus de cor cinza.

Eu sei, sou invencível, vai. E antes que você fale alguma coisa subconsciente, fica quietinho aí.

Subconsciente: tarde demais...

Seus olhos são cor de mel. Um mel mais claro, que eu nunca tinha visto antes. Sua roupa me chamava atenção. Não era nem exagerada à vulgaridade mas também fugindo um pouco da decência. Gostei dela. E, antes que pergunte, não, eu não vejo mulheres como objeto. Elas têm alma, sentimentos, precisam de cuidado. São pedras preciosas que devemos lapidar com cuidado.

Olha o sentimentalista filosófico.

Sem essa, subconsciente.

Mas aquela pedra preciosa que estava à minha frente, é diferente de todas as outras que já vi. Até mesmo da Rute, que é bonita, mas aos pés da menina que estava a minha frente não chegava perto. Sem sombra de dúvidas, eu iria conhecê-la hoje mesmo. Tenho certeza.

"O Amor, amou." (3:16)♥ (Concluído) Primeira TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora