Vago.

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Lá longe, o farol
Cá perto, a saudade
Internamente todas as inquietações típicas da jovem apaixonada,
Sem remorsos ao final do dia
Sem grandes expectativas para o fim da vida.
Houve um passamento vago e cheio de "poréns"
Após o último trago,
A despedida banhada em desdém.

Amores que não costumam durar nem deveriam existir,
Só servem para o tempo do coração tomar
Enquanto
Tomam em secura o ventre próspero de uma amante desalinhada,
Em desalinho, as torrentes dágua, em lágrimas
Para sofrer de amor
Que não costuma...
Durar
Mas dura e machuca
De forma singela,
Quem se dispõe a amar?
Amando vago...

O marinheiro não vai voltar, o farol se apaga.

Poemas aos meus PecadosOnde histórias criam vida. Descubra agora