Capítulo 8

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Dois dias depois...

Lice: Melzinha, vem brincar comigo. -- falou Lice aparecendo na sala.

Melina: Agora não Lice, tô assistindo. -- falei olhando para a televisão, Arthur tinha colocado um filme agora a pouco.

Lice: Por favor, Melzinha. -- falou juntando as mãos e me olhando sorri e me levantei do sofá e fiquei brincando com ela.

Arthur: Atenção para mim que é bom nada. -- falou Arthur e eu neguei rindo e continuei a brincar com Lice, tia Oli pediu para ela ir se arrumar que as duas iriam sais. Lice se levantou e foi se arrumar.

Lice: Tchau Melzinha, tchau tutu. -- falou beijando a nossa bochecha e saiu com a tia Oli.

Arthur: Ela gosta de brincar com você. -- falou Arthur e eu me sentei no sofá ao seu lado.

Melina: Eu sou um amorzinho, quem não vai querer ficar perto de mim? -- falei e ele riu alto e me beijou.

Arthur: Agora deixa eu ver esse filme. -- falou se deitando no sofá e começou a assistir de novo.

Fiquei assistindo aquele filme, até que não era tão ruim. Fui para casa e entrei vendo papai querendo fazer Dafne parar de chorar. Ri e a peguei no colo. A balancei devagar em meus braços, até que ela dormiu. Subi as escadas e a coloquei no seu berço, vi Diego dormindo, encostei a porta do quarto deles e fui para o meu.

Augusto: Finalmente, Melina. -- falou me fazendo cair da cama por causa do susto.

Melina: Tá louco Augusto? -- perguntei e ele riu. Me levantei e me sentei na cama. -- Que é?

Augusto: Vou ir passar as férias na casa do vovô. -- falou girando na cadeira que tinha no meu quarto.

Melina: Não vai não. Lá é chato pra cacete. -- falei e ele assentiu.

Augusto: Deve ser mais legal que ouvi a irmã te chamando de chato. -- falou ciníco e eu me levantei e o abracei.

Melina: Carente irmãozinho? -- perguntei rindo

Augusto: Não, idiota. -- falou se jogando na minha cama, me joguei ao seu lado e colocamos um filme, ficamos assistindo, até que eu dormi.

***

Augusto: Mel, você tá bem? -- perguntou me vendo vomitar no banheiro.

Melina: Tô. -- falei limpando a boca na pia.

Milla: Vou fuder teu batalhão com minha piroca de metal. -- falou Milla entrando no quarto e arregalou os olhos quando me viu pálida. -- Tá bem, Mel? -- perguntou e eu assenti me deitando na cama.

Melina: E para de cantar essa música imoral. -- falei e Augusto riu negando.

Milla: Augusto sai daqui. -- falou Milla tirando ele do quarto e trancando a porta.

Melina: Que foi? -- perguntei quando ele ficou me olhando.

Milla: Vocês. -- falou e fez gesto imoral na mão.

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