Capítulo 4

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Melina:Onde nós estamos indo? -- perguntei quando ele saiu do morro.

Arthur: Um lugar. -- falou e tenho certeza que ele sorriu.

Melina: É estranho nós dois ficarmos um dia sem brigar. -- falei e ouvi ele rir.

Arthur: Não sabe o quanto. -- falou parando em um lugar deserto.

Melina: O que é isso? -- perguntei olhando em volta.

Arthur: Um lugar. -- falou e eu desci da moto e ele também.

Melina: Aqui é lindo. -- falei quando ele parou no topo de um lugar, onde dava para ver perfeitamente o sol do pôr.

Arthur:Achei que você iria se acalmar aqui. -- falou se sentando no chão e fazendo sinal para eu sentar também, me sentei e ele colocou minha cabeça em seu ombro e ficou mexendo nos meus cabelos. Ficamos vendo o sol se pôr calados, de vês em quando ele olhava para mim, e eu apertava sua mão.

Melina: Arthur?

Arthur: Hum. -- falou ainda olhando para o sol se pondo.

Melina: Por que você tá fazendo isso por mim?

Arthur: Nem eu sei, Kaio sempre pediu para eu cuidar de você, mas você brigava comigo.

Melina: Você me perturbava muito quando nós éramos menores. -- falei o fazendo rir.

Arthur: Eu era a peste!

Melina: Sempre percebi isso. -- falei rindo e ouvi um galho quebrar atrás de nós. -- Quem tá aí?

Pai: Eu. -- falou papai aparecendo.

Melina: Você nos seguiu?

Pai: Para você sair com ele, só pode tá doente.

Melina: Não, muito pelo contrário, vocês que devem tá. -- falei e corri saindo de lá.

Pai: Melina, volta aqui, você tá no meio de uma estrada.-- falou papai andando atrás de mim.

Melina: Me deixa. -- falei e ele me pegou e me jogou no seu braço.

Melina: ME SOLTA! -- gritei e ele me colocou no carro.

Pai: Não. -- falou entrando e acelerando saindo de lá.

Bufei e me deitei no banco de trás.

Ouvi alguém bater no vidro e levantei a cabeça vendo Arthur batendo no vidro do meu lado, sorri abrindo a janela.

Melina: Você pode se machucar! Ta maluco? -- falei rindo para ele que negou.

Arthur: Não vai acontecer. -- falou me olhando sorrindo e ouvi a buzina de um caminhão olhei para dentro do carro, e quando fui olhar para Arthur de novo ele tinha sido arremessado pelo caminhão

Melina: ARTHUR! -- gritei desesperada e papai parou o carro, corri saindo do carro e vendo algumas pessoas ao seu redor. -- SAI DA FRENTE. -- gritei e saíram, me abaixei ao seu lado chorando e o vi sangrando muito, me fazendo chorar mais.

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