-Pov Leo-
Abro os olhos, mas não consigo enxergar bem o que está acontecendo.
Meu estômago se contorce de fome, e eu não consigo mais falar. Estava feliz por ter desmaiado, mas agora que acordei, quer desmaiar de novo.
Minha pele estava cheia de arranhões causados pelas cordas grossas, e para piorar, aqui está extremamente quente, o que faz com que eu esteja extremamente suado.
A porta é aberta. Vejo alguém entrar, juntamente com o homem que falara comigo alguns dias atrás.
- Bem, vejo que já faz um bom tempo que você não come ou bebe- Ele gesticula para que o homem que o acompanhava se manifestar.
Ao ver seus cabelos laranjas e olhar malicioso em minha direção, percebo imediatamente que era Clawn.
- Ora ora- Eu cemicerro os olhos e o encato- Se não é o professor mal amado e implicante- Logo me arrependo disso, por que minha garganta dói como se tivesse sido cortada por dentro.
Ele se aproxima de mim, tanto que consigo sentir seu bafo de peixe contra meu rosto, e logo sinto um alívio em meu corpo.
Ele havia cortado as cordas, e agora eu conseguia me mover.
Logo, Clawn põe um prato com um pão dormido e um copo de água no chão, aos meus pés.
- Agora come, seu pirralho - Ele se levanta e os dois saem, batendo a porta com força.
Me ajoelho diante da comida e como todo o pão em pouco tempo. Soltou um suspiro aliviado e jogo minha cabeça para trás.
- Céus! Eu estava com tanta fome- Sussurro. Então, viro o copo de água.
Era extremamente refrescante sentir o líquido gelado descendo por minha garganta e aliviando toda aquela dor.
- Obrigado! Obrigado senhor- Ergo o olhar para o teto com meus olhos marejados.
Então, volto a pensar que estou preso aqui. Minhas calças estao rasgadas, e todo o meu abdômen e tórax, além dos ombros e até do rosto, estão cheios de feridas.
Escuto vozes vindas do lado de fora, e me levanto com dificuldade para ir à porta. Me apoio na mesma com dificuldade e tento ouvir o que estavam falando.
- É incoerente continuar com ele ainda na cidade- Falou a voz de Clawn, provavelmente se direcionando a Saki- Precisamos pegar o pirralho e sair...do..do país!!!
- Mas esse não é meu objetivo- Fala a voz de Saki- Quero que Splinter venha aqui, e quero que ele devolva meu filho verdadeiro que sei que esta com ele!- Ele bufa.
Recuo um pouco. Há muito tempo não escuto ninguém chamar meu pai pelo velho apelido de infância.
- Você não procurou seu filho nos últimos 19 anos! Por que só agora está preocupado com isso?- Coloco meu corpo um pouco mais contra a porta para ver se eu conseguia ouvir melhor.
- Bem, por anos eu me preocupei se ele estava bem- Fala- Mas nunca tive nenhuma pista do desaparecimento dele!
- Mas agora tem?- Clawn fala, um pouco mais baixo- Que pista te fez vir até Nova York e sequestrar um garoto de 19 anos?
- Isso- Ouvi um barulho de papel sendo desdobrado com brutalidade. Clawn murmurou algumas palavras.
- É uma carta de admissão da faculdade- Diz Clawn- Isso não significa nada!
- Mas é claro que significa!!- Ele eleva o tom de voz- Esta vendo o sobrenome? Bem, os pais dele estão mortos- Ele começou- Conheci o casal em uma de minhas viagens, e eles me disseram que haviam adotado um garotinho.
- E? O que você pode tirar disso?!
- Eu fui até o orfanato, e fui informado de que ele foi entregue por um dor empregados do Splinter!!!-
Eu fiquei em choque.
Claro, provavelmente meu pai tivesse pego o bebê do Saki durante o incêndio!- É você não vai acreditar o nome do garoto! Veio junto com o bebê no papel de adoção.
- Qual?
-O nome que dei ao meu filho que eu havia tido com Tang Sheng
- Não acredito...
Eu tentei me focar um pouco mais para ouvir o que eles falariam.
Mas, assim que eles iam falar, além chega, interrompendo a conversa.
Me a fato da porta bufando.
Preciso descobrir quem é esse tão filho de Saki, preciso descobrir por que por culpa dele estou aqui agora!
- Estou aqui, Saki- Não consegui acreditar.
Era a voz do meu pai.
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Roommates [RAPHANARDO]
Fanfiction"Dois mundos tão diferentes, unidos por uma simples carta de aprovação." Leonardo, o filho do dono das empresas Yoshi, crescera entre mordomias e sempre conseguindo o que queria. Raphael, pelo contrário, nasceu e cresceu entre os pobres, na perifer...