Capítulo Catorze

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-Pov Raph-

No dia seguinte, fomos até a delegacia. Parecia que alguém estava querendo falar comigo lá. E tenho medo de quem possa ser.

Assim que estacionamos, desço imediatamente do carro. E corro até o interior da delegacia.

- Vocês acharam o Leo?!- Eu respiro fundo.

- Não- Uma voz fala logo atrás de mim. Me viro rapidamente.

Era um homem bastante alto, tinha cabelos castanhos escuro e olhos vinho.

- Sou Hamato Yoshi, pai de Laonardo- Ele estende sua mão para mim. Recuo um pouco, mas a aperto- Você deve ser Raphael.

-S. ..Sim senhor- Por que estou gaguejando?! Não tem motivos para gaguejar! Ah, lembrei. Como posso dizer isso?

Oi senhor. Eu beijei seu filho! O legal é que minha língua entrou na boca dele. E Posso o ser namorado dele?

Acho que isso não seja uma coisa muito agradável de se falar, ou de se ouvir.

- Obrigado por alertar a polícia sobre meu filho- Ele estava com uma expressão completamente indecifrável.  Não consigo dizer se ele está triste por causa de Leo, ou se esta Feliz por qualquer outro motivo.

- O-o senhor tem alguma idéia de quem...Quem o levou?- Eu perguntei.

A neve lá fora estava cada vez mais intensa. Não sei quando irei parar. E aos poucos eu ia me sentindo assim.

O primeiro floco, segundo, terceiro. E depois vocês simplesmente não consegue mais contar. Por que são muitos.

- Não se preocupe com isso, senhor Raphael- Ele ajeita a gravata- Logo este assunto estará resolvido- O senhor me encara opor um tempo. Em seus olhos, senti como se já o conhecesse, mas não consigo dizer de onde.

-Pov Leo-

Era a voz do meu pai.

Era ele do outro lado da porta.

-Papai?- Murmurei. 

As vozes pararam. Meu corpo não conseguiu mais se sustentar, cai imediatamente que a porta foi aberta com brutalidade. 

Clawn segurou meu braço com força, me fazendo levantar rapidamente.

- Não sabe que escutar por trás da porta é falta de educação?- Ele agarra meus cabelos. Dessa vez, seu bafo de peixe se torna mais insuportável.

- Não o machuque!- Ouvi meu pai falar.

- Você não cumpriu com o combinado Splinter- Saki falou, com um sorriso malicioso em seus lábios- Clawn. Já sabe o que fazer.

-Sim senhor- Ele responde.

A porta se fecha com quase tanta brutalidade quanto com a qual foi aberta.  

- O...O que você vai fazer?!- Mal pude falar nada. Clawn me agarrou pelos braços e os atou atrás das minhas costas de forma bruta.

Tentei me debater, mas estava fraco. Cai de lado, e consegui ver enquanto ele abria o zíper de sua calça, que assim que estava totalmente aberta, pode revelar seu pênis totalmente ereto.

-Não pude parar de pensar em você desse jeito, bonequinho- Ele me agarrou pelos cabelos com força e me colocou de quatro, frente a frente com aquela coisa horrível que ele chama de "Pênis"

- Não. .Não...Por favor. ..- Eu sinto lágrimas ameaçarem nascer.

Ele abre minha boca, e dá a embutida de uma vez na minha boca.

Ele forçou minha cabeça para a frente e para trás, usando minha boca para masturbar-se.

Eu chorava sem parar, a dor era enorme. O Seu pênis grosso feria o canto da minha boca  e chegava até a garganta.

Eu tentava falar, gritar, mas tudo que saiam eram gemidos. Não de prazer, mas de dor intensa.

Quando sinto o gosto de sangue na minha boca, sinto um desespero maior do que já estava sentindo. Ele joga a cabeça para trás em um gemido de prazer que me deixou enojado.

Pov Raph

Quando ele saiu de uma vez, o frio do lado de fora percorreu toda a delegacia. Quase consegui sentir os flocos de neve contra meu rosto.

- Aonde ele está indo?- Um policial põe a mão sobre meu ombro.

- Não sei.

Ele faz uma cara de desconfiança. Consigo sentir o quão ele queria que eu falasse isso, é consigo sentir o quão eu queria Leo de novo comigo.

-Por favor, vão atrás dele- Suspiro.

-  -  -

Acompanhei os policiais. Eles seguiram Splinter até os esgotos, onde ele desceu.

Esperamos um tempo, e entramos logo atrás dele.

O cheiro podre invadiu minhas narinas,  e a água suja molhou a barra das minhas calça, a deixando imunda.

Contorço o nariz, sentindo-me um pouco zonzo. Mas não posso desistir. Não agora. Não quando Leo precisa de mim.

Caminhamos em silencio, o unico som era da sola dos sapatos se chocando com a agua e lodo do esgoto.

- Estou puvindo vozes- Murmuraa o chefe. Correnos na mesma direção.

Splinter estava no chão,  desacordado,  e um homem alto com parte do rosto deformado apontava a arma para nós.

Ouvi um grito vindo de uma porta de ferro.

-Fogo!- Gritou o policial, e o tiroteio começou.

Roommates [RAPHANARDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora