-Pov Raph-
No dia seguinte, fomos até a delegacia. Parecia que alguém estava querendo falar comigo lá. E tenho medo de quem possa ser.
Assim que estacionamos, desço imediatamente do carro. E corro até o interior da delegacia.
- Vocês acharam o Leo?!- Eu respiro fundo.
- Não- Uma voz fala logo atrás de mim. Me viro rapidamente.
Era um homem bastante alto, tinha cabelos castanhos escuro e olhos vinho.
- Sou Hamato Yoshi, pai de Laonardo- Ele estende sua mão para mim. Recuo um pouco, mas a aperto- Você deve ser Raphael.
-S. ..Sim senhor- Por que estou gaguejando?! Não tem motivos para gaguejar! Ah, lembrei. Como posso dizer isso?
Oi senhor. Eu beijei seu filho! O legal é que minha língua entrou na boca dele. E aí? Posso o ser namorado dele?
Acho que isso não seja uma coisa muito agradável de se falar, ou de se ouvir.
- Obrigado por alertar a polícia sobre meu filho- Ele estava com uma expressão completamente indecifrável. Não consigo dizer se ele está triste por causa de Leo, ou se esta Feliz por qualquer outro motivo.
- O-o senhor tem alguma idéia de quem...Quem o levou?- Eu perguntei.
A neve lá fora estava cada vez mais intensa. Não sei quando irei parar. E aos poucos eu ia me sentindo assim.
O primeiro floco, segundo, terceiro. E depois vocês simplesmente não consegue mais contar. Por que são muitos.
- Não se preocupe com isso, senhor Raphael- Ele ajeita a gravata- Logo este assunto estará resolvido- O senhor me encara opor um tempo. Em seus olhos, senti como se já o conhecesse, mas não consigo dizer de onde.
-Pov Leo-
Era a voz do meu pai.
Era ele do outro lado da porta.
-Papai?- Murmurei.
As vozes pararam. Meu corpo não conseguiu mais se sustentar, cai imediatamente que a porta foi aberta com brutalidade.
Clawn segurou meu braço com força, me fazendo levantar rapidamente.
- Não sabe que escutar por trás da porta é falta de educação?- Ele agarra meus cabelos. Dessa vez, seu bafo de peixe se torna mais insuportável.
- Não o machuque!- Ouvi meu pai falar.
- Você não cumpriu com o combinado Splinter- Saki falou, com um sorriso malicioso em seus lábios- Clawn. Já sabe o que fazer.
-Sim senhor- Ele responde.
A porta se fecha com quase tanta brutalidade quanto com a qual foi aberta.
- O...O que você vai fazer?!- Mal pude falar nada. Clawn me agarrou pelos braços e os atou atrás das minhas costas de forma bruta.
Tentei me debater, mas estava fraco. Cai de lado, e consegui ver enquanto ele abria o zíper de sua calça, que assim que estava totalmente aberta, pode revelar seu pênis totalmente ereto.
-Não pude parar de pensar em você desse jeito, bonequinho- Ele me agarrou pelos cabelos com força e me colocou de quatro, frente a frente com aquela coisa horrível que ele chama de "Pênis"
- Não. .Não...Por favor. ..- Eu sinto lágrimas ameaçarem nascer.
Ele abre minha boca, e dá a embutida de uma vez na minha boca.
Ele forçou minha cabeça para a frente e para trás, usando minha boca para masturbar-se.
Eu chorava sem parar, a dor era enorme. O Seu pênis grosso feria o canto da minha boca e chegava até a garganta.
Eu tentava falar, gritar, mas tudo que saiam eram gemidos. Não de prazer, mas de dor intensa.
Quando sinto o gosto de sangue na minha boca, sinto um desespero maior do que já estava sentindo. Ele joga a cabeça para trás em um gemido de prazer que me deixou enojado.
Pov Raph
Quando ele saiu de uma vez, o frio do lado de fora percorreu toda a delegacia. Quase consegui sentir os flocos de neve contra meu rosto.
- Aonde ele está indo?- Um policial põe a mão sobre meu ombro.
- Não sei.
Ele faz uma cara de desconfiança. Consigo sentir o quão ele queria que eu falasse isso, é consigo sentir o quão eu queria Leo de novo comigo.
-Por favor, vão atrás dele- Suspiro.
- - -
Acompanhei os policiais. Eles seguiram Splinter até os esgotos, onde ele desceu.
Esperamos um tempo, e entramos logo atrás dele.
O cheiro podre invadiu minhas narinas, e a água suja molhou a barra das minhas calça, a deixando imunda.
Contorço o nariz, sentindo-me um pouco zonzo. Mas não posso desistir. Não agora. Não quando Leo precisa de mim.
Caminhamos em silencio, o unico som era da sola dos sapatos se chocando com a agua e lodo do esgoto.
- Estou puvindo vozes- Murmuraa o chefe. Correnos na mesma direção.
Splinter estava no chão, desacordado, e um homem alto com parte do rosto deformado apontava a arma para nós.
Ouvi um grito vindo de uma porta de ferro.
-Fogo!- Gritou o policial, e o tiroteio começou.
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Roommates [RAPHANARDO]
Fanfiction"Dois mundos tão diferentes, unidos por uma simples carta de aprovação." Leonardo, o filho do dono das empresas Yoshi, crescera entre mordomias e sempre conseguindo o que queria. Raphael, pelo contrário, nasceu e cresceu entre os pobres, na perifer...