Roommates [RAPHANARDO]

Capítulo Dezesseis

-Pov Raph-

Ele acordou.

Leo encarou o teto por alguns segundos, como se quisesse assimilar tudo que estava acontecendo. 

Ele olhou para mim, me assusto ao perceber que seus lindos olhos azuis pareciam mortos, como se ele estivesse morto também.

- Leo?- Murmuro, então o ponho sentado sobre a cama- Como se sente?Esta com dor?

Ele fica em silêncio.  Algumas lágrimas surgem em seus olhos e escorrem por seu rosto.

-FALA ALGUMA COISA!-  O sacudo pelos ombros. Mas Leo apenas abaixa um pouco a cabeça e da os ombros, ainda em silêncio.- Por favor...diga pra mim que você está bem.

-Eu estaria mentindo- Murmurou, quase tão baixo que custou um pouco eu poder entender o que ele havia falado.

-Leonardo...Por favor...O que fizeram com você?! Me diz!- Ele não responde. 

- Preciso descansar, Raph - É tudo que ele diz. Amanhã teremos aula.

-Leo! Para! Para com isso!

Ele me ignoravam por completo, se deitando novamente e cai no sono em apenas segundos.

Fico encarando ele, sem conseguir entender o que estava acontecendo. Por que Leo estava assim?!

Não sei...Mas com certeza não estou gostando disso.

No dia seguinte. ..

-Pov Leo-

Acordo com um pouco de dificuldade. Toco minhas bochechas, é consigo sentir as lágrimas que estavam escorrendo, mesmo sem eu saber porque...Por que não sócio lembrar do sonho que pude ter tido.

Olho ao redor do quarto, me parecendo um lugar totalmente estranho.  Me levanto e fico sentado na cama, sinto uma tontura, e olhou para o chão.

Assim que a tontura passa um pouco, me levanto. Caminho quase como um fantasma,  me arrastando até o banheiro.

Ligo o chuveiro e sinto a a água gelada tocar minha pele.  Solto um gemido de dor...

Olho para meu corpo, coberto de marcas avermelhadas, minhas mãos trêmulas. Lágrimas surgem em meus olhos, com as lembranças dos dias anteriores na minha mente.

Eu preciso esquecer isso. Não posso ficar me remoendo por uma coisa que já passou mas...Meu quadril, minhas pernas...Todo o meu corpo dói intensivamente na lembrança do que aconteceu. Sinto lágrimas escorrendo por meu rosto e pingando no chão junto com a água do chuveiro.

Eu quero morrer.

Eu quero morrer...

Sou um erro. É culpa minha uma rivalidade entre irmãos. ..Eu sou o culpado de tudo. Se eu não tivesse nascido.

Se eu morrer...Tudo pode ficar melhor. Meu corpo treme, meu coração fica apertado. Meus lábios começam a tremer enquanto o choro apenas de e intensifica.

- Leo?- A voz de Raph me traz de volta à realidade. Ele estava do lado de fora do banheiro- Leo. Você nem levou a toalha!- Fala, abrindo uma brecha da porta.

Ah, claro...esqueci... Por que eu poderia esquecer até que estou vivo. Eu sinto um enjôo, mas não ancia de vômito,  apenas nojo.

-Leo?- Ele chama novamente. Me viro para ele. Ele estava com ancia toalha estendida para mim, e os olhos fechados. Por algum motivo, suas bochechas estavam levemente coradas.

Pego a toalha e me enrolo nela. Passo por Raphael, sentindo que meu ombro esbarrou no dele mas ignoro.

-Pov Raph-

Na mesa do café, Leo mal tocava na comida. Ele havia ficado dias sem se alimentar direito, eu quase conseguia ouvir seu estômago roncando alto. Mas mesmo altíssima,  ele apenas olhava para a comida , sem nenhum desejo de come-la refletido no olhar.

Não sei se fico irritado ou preocupado. Quero socar o rosto dele por estar tão sem reação, sendo que estava claramente mal alimentado. Mas também queria abraçá - lo e nunca mais o soltar.

Ele se levanta.

- Você não vai para a faculdade hoje- Fala Donnie. Eu sabia do que ele estava falando.

Pensei que Leo fosse perguntar o porque, ou tentar lutar contra. Mas ele apenas olhou para Donnie e assentiu com assentiu cabeça.

-Hoje nós vamos para um hospital fazer uma bateria de exames- Ela fala- Seu pai já pagou tudo. Ele não pode ficar por que teve que voltar. Mas pagou seu tratamento e adiantou o julgamento do Saki- April pareceu ficar completamente paralisada ao ouvir assentiu que lê nome.

- Tudo bem- Ele falou. Sua voz estava totalmente sem expressão.  Eu quase não reconhecia mais Leo.

Parecia que ele estava morto.

Vou para a faculdade. As primeiras pessoas que encontro são Sarah e Gabi,  que correm na minha direção no mesmo segundo.

-RAPH!- Gritou Gabi, correndo na minha direção- Fiquei sabendo que slavaram o Leo!!! Como ele tá?!- Sarah vem logo atrás.

- Está bem.

-Nossa...Não acredito que fizeram isso com ele.

- Eu também não.  Foi horrivel. Não consigo imaginar  que fizeram com ela nesses dias- Eu falo triste-

-Eh...Deve ter sido horrível ter ficado no esgoto por umas duas semanas- Fala Sarah.

Concordo com a cabeça.

Espera...

-Sarah- olho para ela- Eu não falei que ele estava no esgoto- Digo.

Ela gela. E me encara assustada.

- Sarah?- Gabi olha para ela.

Silêncio
-Pode explicar?- Falo, cerrando os punhos.