Depois de mil e quinhentos anos 🙈😂
Peço desculpas pela demora, mas tive muitos problemas pessoais (uma tragédia atrás da outra) e meu notebook deu pau.
Mas vou tentar ser mais regular a partir de agora nas postagens das transcrições.ELA NUNCA devia ter ido até lá. Nunca deveria ter entrado em uma salinha com uma mulher que já fazia a cabeça dela girar e o corpo retesar em expectativa. Uma mulher que ela deveria estar protegendo de sujeitos que já a haviam ameaçado. Emma estivera lidando bem com as coisas até agora. Mesmo enquanto observava as dançarinas se apresentarem, enquanto estava observando a apresentação dela, se sentira no controle da situação. Sim, ela o afetava. Qualquer homem que não fosse afetado pela Rosa Escarlate só podia ter sido castrado ou ter nascido sem libido. Mas o efeito que ela causava era puramente físico, não mental, não emocional. Na cabeça dela, ela ainda só enxergava uma mulher. Desejava uma mulher. E essa mulher era Regina Mills. Ela estava se sentindo tranquila e confiante quando Snape a levou ao andar de baixo para conhecê-la. Um pouco daquela confiança desaparecera quando ela se aproximara da rosa o suficiente para sentir o perfume sutil e delicado que ela usava, tão em desacordo com o ambiente e com a profissão dela. A tranquilidade dela pulara pela janela quando a morena a conduzira ao pequeno camarim, onde ela se sentira como um urso preso em uma cabine telefônica. E agora... isto... vê-la no espelho?Loucura. Ela a havia visto quase nua no palco e a dançarina a surpreendera. Agora, de pertinho, ela a enlouquecia. Mesmo vestindo algo que poderia se passar por roupa em uma praia ensolarada, ela era tão sedutora quanto havia sido durante sua dança nua. Não era tão alta quanto curvilínea, mas era delicada e de tirar o fôlego. Os seios fartos estavam contidos por um sutiã que abarcava a parte de baixo, mas deixava a parte superior quase nua. O decote caía sobre a costura e as pontas morenas e rijas dos mamilos investiam de encontro à renda branca, exigindo atenção.
Todos no ambiente no andar de cima haviam visto os seios dela há alguns minutos, mas agora, de perto, Emma era capaz de apreciar verdadeiramente a perfeição deles. O quão perfeitamente eles se encaixariam nas mãos dela, o quão deliciosos os mamilos dela seriam de encontro à sua língua. Emma inspirou fundo, deixando sua atenção se voltar mais para baixo. O olhar roçou sobre o umbigo, sobre a cintura delgada. E se demorou nos quadris generosos destacados pelas marquinhas brancas, as tiras da calcinha, fixadas de cada lado. O elástico da calcinha patinava pela pele clara, de aparência frágil, logo abaixo do quadril. Um pequeníssimo tufo de belos cachos castanhos espiava por sobre o topo deles, a sombra escura atrás da seda branca sendo tudo o que ela podia ver do restante. Aquilo era mais do que ela havia revelado na dança, e todas as células no corpo dela reagiram à visão gloriosa. O batimento cardíaco dela desacelerou, e ela engoliu em seco, a boca inundando de desejo. Sua ereção saltou em fúria contra o zíper para se libertar. A bancada interferia no restante da visão, deixando-a dopada de curiosidade enquanto sua mente preenchia as lacunas com o que ela não estava vendo. Aquelas longas pernas. Ela possuía pernas que poderiam envolvê-la duas vezes, pelo que conseguira reparar durante a dança.
Era fácil demais se imaginar erguendo-a sobre aquela superfície robusta e longa, abrindo as pernas dela e então colocando uma cadeira para sentar-se entre elas. Ela a empurraria para trás, então colocaria os joelhos dela sobre seus ombros. Mergulhando a cabeça para uma exploração mais completa, e proveria aquelas belas curvas e as dobras reluzentes que elas escondiam. Emma iria satisfazê-la completamente, devorá-la até o próprio rosto ficar molhado com a umidade da excitação dela. Acalmaria seu desejo e então se concentraria apenas nela, dando a si um longo tempo antes de olhar para cima para observar o prazer no rosto dela quando o orgasmo a atingisse. Mas, na visão, ela não via o rosto mascarado de uma estranha. Era o rosto de Regina. Aquela estranha a excitara. Regina era a mulher que ela desejava para fazê-la se sentir completa. Ela precisava sair dali. Agora. Porque, mesmo com Regina a dispensando, mesmo não tendo absolutamente nada entre elas, a morena ainda era a mulher que ela realmente desejava. Aquela com quem ela sonharia esta noite, tendo se aliviado em uma ejaculação agora ou não. Ela poderia ir para a cama com aquela estranha... e poderia até mesmo ser bom. Mas não daria fim ao desejo dela. E com certeza iria complicar as coisas em seu novo emprego. Logicamente, ela sabia de tudo isso.
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A flor da pele
FanficExiste limite para sensualidade? Regina Mills leva uma vida dupla. De dia ela trabalha na confeitaria de sua família. De noite, se transforma em Rosa Escarlate, a dançarina exótica mais sensual de Chicago, uma sereia que deixa os homens enlouquecido...