Meandros

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Meandros

Há quem ande ferozmente
Em meio aos meandros da vida
Sem se relacionar com seu espaço
Ou almejar conhecer aonde leva sua estrada.

Há quem vague pelos dias
Sem motivo ou razão de ser
Pelo simples pesar de existir
Ou pelo acaso vago do nascer.

Há quem viva por desvendar
Os marasmos dessa vida
E juram à si mesmo
Que a felicidade é sobreamente entorpecida.

Há quem sonegue as horas
Desejando o futuro e negando o presente
Condescendentes com o tempo...
Vivendo de depois.

#Orgasmos ao meio-dia, de Poetizisses

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