Laços Inesperados - COMPLETO

Capítulo Cinco

Boa tarde, meus amores! Estavam ansiosas né?! Rsrsrs Chegamos! Espero que gostem <3 Deixem as opiniões nos comentários e quem sabe a autora não se inspira e terão mais quando menos imaginarem? Hein? kkkkk Beijos e boa leitura! 

PS: OLHEM O GIF NA CAPA DO CAPITULO QUE COISA MAIS LINDAAAAA!!! KKKK

Capítulo 5

Eu estou começando a acreditar

Que isso poder ser o começo

De algo bom

(Start Of Something Good – Daughtry)

May

Quando era adolescente, as pessoas quase sempre me assustavam. Eu sempre me esgueirava o máximo pelos cantos tentando não ser vista. Foi uma fase difícil e dolorida demais.

Mas depois que me tornei dona do meu corpo e coração, decidi que nada nesse mundo me deixaria acuada novamente. Hoje encaro de frente tudo e todos que me tiram da minha zona de conforto, das barreiras que criei ao meu redor para me proteger. Proteger o meu coração. E é por isso que estou aqui.

Não gostei nadinha de ter sentido aquele frio na barriga ou do meu coração disparando quando Eduardo fez o carinho em meu rosto.

Olho em volta e vejo as pessoas me encarando e cochichando entre si, e me odeio por me sentir exposta.

— Achei que estava determinada a não vir. — Bru se aproxima e apesar do sorriso feliz, sinto uma pitada de ironia.

— Você encheu tanto meu saco de resolvi dar uma passada. — Olho em volta e recuso o refrigerante que me oferecem.

— Sei... Isso pode me usar como desculpa, eu deixo. — Reviro os olhos com sua insinuação. — De vestido sem ser casamento nem nada? A quem você quer enganar?

— Deixa de ser chata, Bru se eu não me arrumo você reclama, se eu me arrumo reclama do mesmo jeito. Foi à primeira roupa que vi. Vesti e aqui estou. — Tenho a cara de pau de mentir e ela me olha incrédula.

— Confessa logo que ele mexeu com você.

— Não estou aqui pelo seu amiguinho, Bru. Vim porque eu quis! E essa festa está muito sem graça.

Desvio o olhar de Bru e então os meus olhos encontram os dele.

Eduardo parece surpreso e isso me dá uma pontinha de satisfação, ele me dá um aceno discreto com a cabeça e sorri... A porcaria do meu coração salta no peito de novo e me sinto sufocada. Não... esse cara não pode vir lá do outro lado de... num sei de onde e simplesmente sem esforço nenhum mexer comigo. Não, não pode em hipótese alguma.

Dou um passo para trás e antes mesmo que eu consiga me retirar, sinto seu cheiro e minhas pernas parecem travadas obedecendo ao meu coração e não o cérebro, então disfarço me virando para a mesa de doces como se estivesse escolhendo um.

— Está tentando fugir de mim? — Sua voz parece rouca e seu hálito quente ao meu pescoço faz a minha pele se arrepiar. — Você está linda, May.