"Querido diário, hoje terei novidades sobre a minha mãe e o bebê dela.
Espero que o remédio dê certo, preciso desse verme morto! Ainda tenho que fingir que está tudo bem depois de ter visto o William enfiando a língua dele na boca da mamãe. Por hoje é só, tenho aula."
Desci as escadas, cumprimentei a vovó e a mamãe, fiquei olhando para ela, esperando ela ter alguma reação.
Nada acontecia, eu comia meu cereal, fiz tudo o que sempre fazia e me aprontei para ir para o meu inferno diário.
Eu gostava de estudar, não gostava da escola que eu estudava e principalmente das pessoas de lá. Eu nunca tive amigos mesmo, talvez isso não mudasse em outra escola.
A mamãe me levou e foi ao trabalho.
Eu fui com a Annabelle para a escola,
ela sempre me fazia companhia em meio a tantos idiotas.
- Bom dia Allison! Disse a professora Julia.
- Bom dia professora!
Sentei e a Mary ficava me encarando.
A aula hoje foi interessante,
o tempo passou bem rápido, era hora do intervalo.
Sempre ficava sentada perto do escorrego, numa casinha de madeira que tinha lá.
Mary Lee se aproximou de mim,
e ficou de pé na minha frente.
- Você acha que pode me bater e ficar por isso mesmo?
Eu olhei para ela e virei o rosto.
E então ela chutou a Annabelle.
- Olhe para mim sua estranha.
Ela continuou.
- Quer apanhar de novo?
Eu ameacei.
Ela então riu e foi para a casa onde ficava o maior escorrego do pátio.
Eu já tinha aguentado muito as maldades da Mary e nunca tinha feito nada.
Cansei de deixar para lá, hoje ela iria pagar por tudo.
Observei calmamente ela brincando,
todos estavam distraídos e eu só tinha poucos minutos para agir.
Peguei a Annabelle e fui subindo o escorrego maior e a Mary não viu.
A casa do topo do brinquedo era escura e tinha cheiro de verniz. Sentei lá esperando a nojenta subir.
As crianças passavam gritando e nenhuma percebeu minha presença.
Então a Mary subiu, eu levantei.
- Olá Mary! É hora de descer desgraçada!
Empurrei a menina com toda minha força, ela não teve chances de se apoiar e caiu de mal jeito batendo a cabeça no escorrego.
Olhei para baixo e ela estava caída e todas as outras crianças gritavam enquanto o sangue escorria de sua cabeça fazendo um rastro no chão.
Eu desci rapidamente as escadas e fiquei lá com um rosto assustado de como se não soubesse nada.
A Mary não se mexia, o caos tomou conta da escada, os professores gritavam por ajuda.
O socorro chegou, a mãe dela estava desesperada. As aulas foram suspensas,
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Inocência.
HorrorO mal não tem idade, a inocência mata... Não deixem de conferir essa trama totalmente baseada em casos reais de crianças psicopatas, conhecidos como "Os Anjos da Morte". O livro conta a história de Allison, uma garota de 7 anos capaz de atrocidades...