18: Quando o passado retorna...

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Eu não pude acreditar no que vi...

O cara tinha acabado de esfaquear minha mãe grávida?

- Mãe! Gritei desesperada.

Mas eu não via sangue, a velha começou a sorrir, e minha mãe segurava a barriga.

Não sangrava, nada.

Então o cara começou a rir também.

- Gostou da brincadeira Larissa?

Não precisa gritar, a faca é de brinquedo.

Disse ele.

- Eu fui ao seu velório, eu chorei por sua perda, eu sofri o seu luto. Minha mãe dizia.

- Eu sei que você sofreu, eu soube, minha mãe disse. Eu sofri mais quando você me trocou, eu chorava todas as noites, eu esperei por você. Então eu fiz esse "acordo" com a mamãe, fingi minha morte para que eu pudesse observar de perto cada passo seu.

Quando eu soube que você engravidou de mim naquela noite, descobri que a Allison tinha nascido, eu tentei falar com você e você Larissa, me renegou mais uma vez. Disse que não me queria perto de minha filha, eu fiquei irritado, sofri realmente um acidente e escapei, meu carro caiu no rio, e meu "corpo" sumiu nas correntezas. A mamãe soube que eu estava vivo, mas devidos a alguns assassinatos que eu cometi e que eu ainda iria cometer, minha morte não iria deixar nenhuma pista contra mim, e eu queria muito ver a minha pequena crescer, e dia após dia, eu a via,

a admirava, e eu sabia... Sabia que a Allison fazia coisas que a faziam ser igual ao pai... Uma assassina.

Inocência.Onde histórias criam vida. Descubra agora