❝ Remember? ❞ + [Mark Tuan]

Eleven

BamBam Version;

Depois do que vi pude chegar até a ficar preocupado com a situação em que Mark está; primeiro sua namorada começa a omitir acontecimentos aos quais não se consegue lembrar e logo em seguida sua mãe,o que há de tão errado nesses coisas escondidas?

Assim como Tuan,irei descobrir.

Tudo.

Estava saindo do condomínio onde se localizava a casa dos Tuan,já que havia visto o suficiente e que a mãe do garoto já estava saindo dali,afinal,poderia ser visto. Tomei meu rumo e apenas visualizei as mensagens de Mark,conversaria com o mesmo quando chegasse em casa,guardo o celular no bolso.

O céu estava azul,portanto o vento estava gélido,estava chegando o inverno,então vestia uma jaqueta preta,coloquei minhas mãos nos bolsos,para as aquecer um pouco. Andava olhando para os lados como quem não quer nada,até que vejo que estava em frente ao local onde supostamente Hyun-Jae fazia suas aulas de francês. Resolvi fazer algo inusitado.

Caminhei até um pequeno portão e o abri,aquele se dava ao caminho onde se encontrava a secretaria.

— Ah,com licença,é aqui onde se estuda Hyun-Jae? – indaguei,para a moça que estava ali.

— Hyun-Jae? Não...é...só um minuto. – caminhou até um Notebook e digitou algo.

— Me desculpe mas,não é aqui não,deve ser em outro lugar. – disse simpática.

— Muito obrigado,tenha uma boa tarde. – assenti e me despedi,saindo dali.

Ela não fazia suas aulas ali? Então onde seria? Ou...não! Já entendi o jogo da garota. Parti por pegar meu aparelho e logo o desbloqueei para enviar algumas mensagens rápidas para Mark. 

Eu: Me passe o endereço de onde você está

Mark: Aconteceu algo?

Eu: Eu tenho algumas coisas pra falar para você 

Mark: Ah,ok

Logo o mesmo enviou o endereço e parei num ponto qualquer para esperar um táxi,que sem muita demora chegou. O disse o tal endereço e o taxista seguiu o caminho,que no entanto eu nunca havia visto,afinal,nunca havia ido para aquela região.

Chego em frente a casa,e antes que saísse paguei pela viagem e abri a porta indo em direção a porta,como não vi campainha,distribui três batidas. Logo se viu a porta sendo aberta,era uma mulher,a tia de Mark,só havia a visto uma vez,mas me lembrava de sua face,memória fotográfica.

— Ah, você... – fez um feição de quem estaria tentando lembrar meu nome ou algo do tipo.

— Kunpimook,amigo de Mark. – sorri gentilmente a vendo rir também.

— Me desculpe,minha memória não é uma das melhores. Entre,por favor. – pronunciou,gesticulando e abrindo melhor a porta,permitindo um espaço maior para que pudesse adentrar.

— Obrigado,e com licença. – disse e entrei.

— É melhor ter a memória ruim do que perdê-la instantaneamente. – ouvi a sua voz.

— Não acho que seja agradável comentários como esse. – o olhava enquanto dizia.

— Perdão,senhor. – reverenciou e riu,e não pude me conter também.

— Então,hoje,quer dizer,agora pouco eu acabei descobrindo algo. – por mais que não fosse algo tão importante,precisava dizer.

— Senta aí,diga. – pronunciou e vi sua tia passar por nós e ir para um cômodo qualquer.

— Hoje eu resolvi passar naquele lugar em que Hyun-Jae dizia fazer curso de francês. – falei o vendo estar ansioso para saber oque era.

— E?

— E eu acabei descobrindo que ela nunca fez curso lá,não se tem registros dela lá,Mark. – finalizei.

— Só que me faltava. – riu soprado,esbanjando nervosismo.

— Isso só aumenta a minha curiosidade de saber oque ela está fazendo. – fixei meu olhar em um canto qualquer.

— E a minha ainda mais. Pra que diabos ela ia mentir sobre um mísero curso? – percebi seu olhar sobre mim,até que o encarei,seus olhos estavam apertados.

— Eu realmente não sei,mas que é uma coisa grande e péssima,tenho certeza. – minha atenção foi tomada ao ouvir batidas na porta,logo a tia de Mark já estava ali novamente,abrindo a porta.

— Demorou hein. – ouvi a pronunciar.

— Ah,é que depois de pegar as coisas em casa,decidi passar na doceria comprar algumas coisas...– dizia e pude ver que era a senhora Tuan,que pausou suas palavras ao me ver.

— Kunpimook,quanto tempo. – sorriu,esboçando nervosismo,sem motivos.

— Não acho que faça tanto tempo assim,senhor Tuan,mas,como vai? – fixei meu olhar no seu.

— Está tudo nos conformes,e contigo querido? – agora sua tensão havia se tornado quase nula,a vi de distrair carregando as malas e algumas sacolas.

— Deixa que eu te ajudo. – disse Mark se levantando.

— Igualmente. – sorri de canto.

— Eu posso conversar um minuto com você? – indagou,diretamente a mim.

— Mas é claro. – assenti e a vi gesticular para a seguir,fazendo assim então.

— Recentemente eu fiquei sabendo de seu trabalho. – ao chegar na cozinha,disse.

— Uh?

— Eu sei que você é investigador policial.

— Sim,mas,qual o motivo desta conversa? – indaguei,pois,conseguia supor nada no momento.

— Eu preciso de sua ajuda. – seu olhar estava triste.