Twenty Six

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Então,como combinado,eu estaria fazendo uma pequena e básica visita para Jungguk,mas não porque eu realmente queria e sim porque precisava. Talvez assim esse maldito peso saísse de minhas costas,peso que mal tinha explicação para estar sobre mim,exatamente.

Quando eu coloco algo em minha cabeça,é difícil de ser tirada. É só eu mesmo resolvendo isso,para ser definitivamente tirada.

Lá estava eu,em direção ao presídio onde já se encontrava Jeon,filho daquele que por estupidez matou meu pai,esse que mal tenho memórias,esse que mal pude gravar detalhes de sua face ou muito menos dizer que o amava,ou até então ouvir isso dele. Eu não sei oque podia ser pior.

— Mark,aconteceu algo para estar aqui? – era Kunpimook,por alguma razão ele estava ali,por trabalho provavelmente,isso tudo ao chegar até o presídio.

— Ah,não. Eu só tenho que falar com Jungguk. – declarei.

— Cara,vai ser difícil de se acontecer isso. – fez uma feição cansada.

— Por quê? – indaguei.

— Decidiram que por enquanto não se é permitido visitas à ele,por precaução. – explicou simples.

— Mas eu...ah cara,por favor,é algo rápido,eu preciso fazer isso. – insisti.

— Quero que saiba que se eu deixar,estarei ferrado caso descubram. – me encarou.

— Não irão descubrir,eu prometo. – voltei a dizer.

— Eu vou te matar,caso aconteça. – arqueou uma de suas sobrancelhas e então se pôs a caminhar,com chaves em mãos,indo até então um corredor escuro,com portas de ferro,com poucas brechas que continham visão do interior das salas,era o corredor das solitárias. Não o segui mas pude ver que parou em uma delas e então abriu,algemando Jungguk e o levando até onde se era realizada as tão famosas visitas,o encarei a todo instante,assim como o mesmo fez,como de aquilo fosse me intimidar.

— Ele é todo seu. – disse Kunpimook que me olhou de relance,com a mão apoiada na porta da sala de visitas,que era de ferro,bem reforçada por sinal.

— Te devo uma. – pronunciei antes que entrasse ali.

Então a porta foi fechada e tudo que se foi ouvido,ou melhor,tudo oque se havia ali era silêncio. Na minha frente,um garoto imbecil que fez de tudo para acabar com minha vida e com cara de deboche a todo instante. Quando estava prestes a dizer algo,ele foi capaz de me interromper.

— Impressionante. Mark Tuan se pondo a fazer uma singela visita a Jeon Jungguk? – ria de canto.

— Sei que para você isso é como uma piada. Mas não estou aqui pra brincadeira. – comecei a andar de uma lado para o outro,sempre o olhando.

— Deu até um arrepio aqui,cara. – ironizou.

— Certo,indo direto ao ponto...por qual razão,você,Jeon Jungguk fez de tudo para acabar não só comigo mas como com minha família? – parei em sua frente e o continuei olhando.

— Pergunta fácil de responder; porque eu quis. – continuava a rir,disposto a brincar de palhaço a todo custo.

— Qualquer idiota riria dessa sua piada mas,eu não,então,repetindo não estou aqui para brincar com você de piadista,uh? – digo.

— Cara,sabe o que me impressiona? Você achar que eu vou dizer algo na sua frente como se fosse alguém com que quer nada. – arqueou os ombros.

— E sabe o que me impressiona? O fato de você se fazer de machão,quando na verdade tudo oque faz é por causa do que te machuca aí dentro. – ri,portanto pelo nervosismo.

❝ Remember? ❞ + [Mark Tuan]Onde histórias criam vida. Descubra agora