Peço em primeiro desculpa pelo capitulo atrasado, mas muito na minha vida tem acontecido. E se a vontade de viver era pouca, a de escrever era ainda menor.
Uma relação, que me mantivera vivo durante muito tempo, acaba de ser destruída... E agora, já sem uma mão a qual me podia agarrar, e sem um conselho amigo a quem recorrer, escrevo este poema... Agora, de coração partido, e alma quebrada, com lágrimas nos olhos, expresso o meu amor, à pessoa que mais me "iludiu".
Já não sei por quem vivo agora, porque por mim nunca fora, e se fora por alguém, agora... já não existe ninguém...
As ruas, agora vazias,
A minha alma, esquecida.
Por ti, pelo que me fazias,
Por ti, agora traída.
E agora a um oceano de distância
Tu, já podes viver sem mim.
Mas, eu, na ignorância,
Já só vejo o meu fim...
Por ti, eu enfrentaria tempestades,
E por ti, eu atravessaria o Inferno.
Por ti, eu morria de saudades,
E Por ti, o meu amor, eterno...
Mas, como um espelho quebrado,
Por ti, uma verdade alterada.
E o meu coração, queimado,
De vontade própria, nesta cilada.
Era por ti, que eu vivia,
E agora, deixaste-me sozinho.
As palavras que eu mais temia,
Num simples papelzinho...
Nada significou o beijo?
Ou o andar de mãos dadas?
Retribuis-me, este aleijo,
E a ilusão, de almas ligadas?
"You are now the person who most hurts me,
And I know, that's not the person you want to be,
What I most loved, and I gave everything to you,
But at the end, this is something you just had to do..."
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Diário de um Poeta Morto
PoesíaTenho 17 anos. Eu existo. Eu vagueio pelas ruas que pisas. Eu sinto o que lês nos poemas. Mas viver? Já não o sei fazer.