Sozinho, no meio de gente
Esquecido, no meio das fotos, Lembrança,
De quando era criança
Tristeza, do que sou no presente
A nada nem a ninguem faço falta
Nada neste mundo choraria por mim
Vontade de morrer é alta,
Mas cá dentro, eu não queria morrer assim
Gostava de poder olhar para trás
E sentir o apoio de quem me apoiou
Mas sei que concluirás,
Nunca ninguem me ajudou
Fecho para sempre os meus olhos
Só assim posso ver o meu mundo
Pessoas, iguais, há aos molhos,
Mas eu, num poço, no fundo
Posso continuar a fingir um sorriso
Escrever, e achar que alguêm me percebe
Mas nada mais que isto digo
A cada dia, a minha alma, padece
Por isso eu só posso dizer
Que sozinho nao consigo sair
Preciso de alguem que por mim,
Todas as portas possa abrir
Quero sair desta escuridão
Quero voltar a ser eu
Mas so a morte me passa pelo coração
A mim não dá, como aos outros deu?
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Diário de um Poeta Morto
PuisiTenho 17 anos. Eu existo. Eu vagueio pelas ruas que pisas. Eu sinto o que lês nos poemas. Mas viver? Já não o sei fazer.