O Passado Batendo Em Minha Porta

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Dean On

-Oi Dean Winchester. -Sorriu.

-Oque você faz aqui Bela? -Perguntei. Depois de tanto tempo, ela apareceu do nada.

-Já que não me convida, eu vou entrando... -Entrou e acomodou-se no sofá. Toda folgada como se fosse a dona da casa.

-Como você subiu?

-100 dólares e o porteiro me deixou subir. -Sorriu, cruzando as pernas. E que pernas... -Gosto de fazer surpresas Dean.

-Afinal, oque você quer?

-Olhe só pra você... -Disse, ignorando minha pergunta. -Um professorzinho assalariado... que ainda por cima engana suas alunas!

-Você por a caso anda investigando a minha vida?

-Não. Apenas tenho os meus contatos. -Sorriu com os lábios pintados de vinho fosco. -Aliás essa que você está saindo agora, como é o nome dela mesmo? -Indagou com a expressão pensativa. -Hannah ou Lana?

-Alana. -A corrigi.

-Essa mesma. -Riu. -Conheço o pai dela. Estefan Smithers. Um ótimo médico, um dos melhores do país. Como será que ele reagiria ao saber que a filha está saindo com um professor da escola? -Arqueou uma sobrancelha. -E outra, não sei oque você viu na aquela menina. Tudo bem, ela é bonitinha. Mas é uma criança comparada a você!

-Oque? -Ri. -Pensa em me chantagear?

-Que palavra feia! Claro que não. -Engoliu e continuou com a fúria visível em seus olhos verdes -Apenas me vingar por você ter me chutado da sua vida como se eu fosse uma bola!

-Oque você queria? É apenas mais uma vadia que acabei fazendo um favor. -Disse a provocando e em segundos senti uma mãozada na cara. Por um segundo pensei em revidar, porém lembrei que se tratava de uma mulher. Mesmo sendo oque era, ainda era uma mulher.

-Eu odeio você! -Disse com sangue nos olhos, os mesmo estavam marejados porém conhecendo Bela Talbot como eu conheço, não se desabaria na minha frente. -Me aguarde. Eu ainda vou ferrar com a sua vida.

-Faz isso mesmo! Porquê eu também posso fazer o mesmo com você.

-Você não sabe com quem está se metendo, Dean. Não sei como fui idiota de ter gostado de você. -Bufou e foi embora raivosa.

Droga! Mil vezes droga! Sentia raiva dela, e de mim mesmo. Bela poderia acabar com a minha vida se quisesse e claro que ela iria querer. E o pior: A desgraçada estava mais gostosa do que antes, quando eramos... namorados.

Eu era muito apaixonado por ela e esse sentimento parecia ser reciproco. Porém aconteceram coisas. E isso já há bastante tempo.

Alana

-Oi gente. -Cumprimentei minhas amigas ao chegar no café que nos encontrávamos sempre. -Qual as novidades?

-Lisa e Gustavo estão namorando. -Disse Giulia batendo palminhas. Eu quase engasguei quando ouvi.

-O Gustavo...?

-É... eu sei que vocês se paqueravam, mas agora que você já está em outra -Impressão minha ou ela estava se referindo discretamente a Dean?

-Como assim? -Perguntou Giulia curiosa.

-Pois é, nossa amiga gosta de caras mais velhos... bem mais velho, não é Alana? -Perguntou e eu apenas sorri com uma cara que queria dizer: Eu vou te matar se não calar a boca agora

-Isso é verdade? -Meg se meteu.

-Bem... -Tentei dizer algo mas logo fui interrompida por Cindy.

-Ai gente nada a ver! Isso porquê a Lisa viu a Alana com seu primo que é mais maduro e acabou confundindo tudo, não é mesmo? Ela não está com ninguém, e muito menos com um cara mais velho. Não é mesmo?

-Exatamente Cindy! -A agradeci com um sorriso. Valeu amiga!

Lisa ficou calada com cara de taxa, pois ela sabia que se abrisse a boca de novo eu acabaria com ela.

Voltei pra casa e lá estava meu pai mexendo com o notebook no colo.

-Oi pai. -Beijei sua bochecha. -Vai jantar hoje em casa?

-Infelizmente hoje pego plantão.

-De novo? -Resmunguei. -Você só vive no hospital! Por a casa o senhor e a mamãe esqueceram que tem uma filha? Eu mal vejo vocês durante a semana, e nem hoje que é sábado vocês param um pouco de trabalhar.

-Filha, eu preciso trabalhar!

-Tudo bem. -Revirei os olhos e subi as escadas, porque se continuasse ali nós começaríamos a discutir e meu pai viria com o meus discurso de sempre. Arg.

Dean

-Oi. Sentiu minha falta? -Jo me beijou como se tivesse passado anos sem me ver.

-Precisamos conversar. -Disse sério.

-Sobre?

-Nós dois.

-Pode falar. -Retirei sutilmente seus braços de envolta do meu pescoço. -Senta. Por favor. -Ela se sentou então comecei. -Jo, você é uma garota incrível, a namorada dos sonhos de qualquer cara. Mas... -Procurei a melhor forma de dizer. -Eu não posso sustentar uma relação onde não tem sentimentos.

-Co-como assim? -Gaguejou com os olhos lagrimejando.

-Me desculpe. Porém precisamos terminar.

-Não...

-Eu sinto muito.

-Oque foi? É outra mulher?

-Não! -Neguei firme. -Eu apenas -Tentei falar de uma forma que não a magoasse mas infelizmente não havia. -Eu apenas não te amo. -Disse olhando para o chão. Não tinha coragem de encara-la.

-Mas eu te amo. -Me beijou e eu apenas permaneci imóvel. -Eu te amo de mais Dean. -Tentei juntar forças para afasta-la mas não consegui e retribui seu beijo. Eu sei que estava errado. Mas eu não queria estar certo.

A peguei no colo e caminhamos até a minha cama.

***

Jo sorria contra o meu peito e eu acariciava seu cabelo.

-E então? -Ela perguntou enquanto eu me levantava e vestia minhas roupas. -Como ficamos? -Beijou meu pescoço.

-Olha...

-Você precisa de mim. Eu sou a mulher certa pra você. -Não respondi. Apenas a encarei.

Eu estava completamente encrencado. Agora que Bela voltou poderia me ameaçar se eu seguisse com o meu caso que nem havia começado com Alana. Talvez fosse melhor eu ficar com a Jo. Ou com nenhuma das duas.


Meu Professor de HistóriaOnde histórias criam vida. Descubra agora