Remetente: Primavera, Destinatario: Inverno.

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Amor, já faz tempo... Eu não sei parar de pensar em você!

Eu sinto vontade de correr, me esconder... Tenho medo de me entregar ao inverno, que é tão frio quando eu apenas sou uma flor. Não quero esperar você ir embora para me machucar nas despedidas.

Mas, amor... É inevitável não amar você.

De todos, você é tão amável e gentil.
Você tem uma forma diferente de tocar o minha alma e ser, de me entender, me embolar na sua neve...

Quando eu falo assim me sinto dez anos mais jovem, sabe me declarando ao primeiro amor, porém é tudo verdade, Joe.

Eu te amo.

Eu tenho medo do raso, tenho mais medo do profundo. Talvez medo de me enganar ou me iludir, qualquer investida contra a corrente será em vão. Porque eu já estou sob suas mãos, vulnerável como o dente-de-leão ao vento.

É um alívio não te ter aqui, ao mesmo tempo é angustiante.

Sabe aquele truque velho? Que você fazia só pra me impressionar? 

Tentei fazer ele, pra ver se eu conseguia também.

Enfim, agora quando se trata de você, as coisas não são mais as mesmas.

O amor mudou tudo.

Está frio lá fora e eu triste aqui dentro, porque hoje a neve em mãos não significa nada sem você aqui.

Da Primavera ao InvernoOnde histórias criam vida. Descubra agora